

INTRODUÇÃO
Após algum tempo de trabalho com uma criança cega, já alfabetizada e
com nove anos de idade, percebemos as suas dificuldades com a escrita, pois suas
atividades apresentavam frequentes “erros” ortográficos - jogol (jogou),
conseguio (conseguiu), dici (disse), procurarão (quando na verdade queria dizer procuraram
– verbo no passado). Embora esses “erros” ortográficos sejam comuns nessa
fase, precisam ser corrigidos, pois a escrita é uma convenção que permite a
comunicação entre as pessoas e tem grande peso social.
Com o objetivo de auxiliar a criança em questão na aquisição da ortografia
oficial, buscamos referências de como tratar os “erros” ortográficos presentes
na escrita das crianças cegas, porém, não encontramos materiais que abordassem
esse assunto. Dessa forma, iniciamos um estudo exploratório sobre o trabalho
de consciência fonológica voltado para essas crianças. Esse trabalho tratará
apenas de pessoas com deficiência visual que apresentam cegueira e utilizem o
sistema Braille. A baixa visão não será abordada nesse artigo.
Antes de adentrar no assunto propriamente dito, se faz necessário apresentar
uma definição que pode ser tomada como pedra fundamental do nosso
trabalho: o que se entende por deficiência visual. Vejamos.
A deficiência visual, segundo Caiado,
-
[...] é uma categoria que inclui pessoas cegas e pessoas com visão
reduzida. Na definição pedagógica, a pessoa é cega, mesmo possuindo
visão subnormal, quando necessita de instrução em braile;
a pessoa com visão subnormal pode ler tipos impressos ampliados
ou com auxílio de potentes recursos ópticos. (INSTITUTO
BENJAMIN CONSTANT, 2002).
Continuando...
A definição clínica afirma como cego o indivíduo que apresenta
acuidade visual menor que 0,1 com a melhor correção ou campo
visual abaixo de 20 graus; como visão reduzida quem possui
acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ ou um campo
visual entre 20 e 50 graus, e sua visão não pode ser corrigida por
tratamento clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais.
(CARVALHO, 1994 apud CAIADO, 2003, p. 33).
É importante compreender minimamente o que se entende por deficiência
visual, pois, em nossa sociedade, na aquisição da escrita, o principal órgão
utilizado é a visão e podemos perceber isso através da história da escrita.
Desde a Pré-História, o homem se comunicava através de desenhos feitos
nas paredes das cavernas. Na antiga Mesopotâmia, os sumérios desenvolveram
a escrita cuneiforme,cunhada em placas de barro. Os egípcios desenvolveram a
escrita hieroglífica, formada por desenhos e símbolos. Para esses sistemas de
escrita a visão era um importante instrumento utilizado para sua aquisição e
podemos dizer que nos tempos atuais continua sendo relevante ou que é o
principal órgão utilizado. Nossa escrita, seja em que suporte for – cartazes, folhas de
livros, monitores de computador etc. – necessita do órgão da visão para ser
apreendida e, pois, compreendida e interpretada.
As pessoas cegas não podem ser alfabetizadas utilizando-se da visão. Para
que a alfabetização ocorra satisfatoriamente é preciso recorrer a outro suporte
de escrita com regras próprias. Enfim, foi a partir disso que chegou-se a
criação de um sistema pelo qual pessoas cegas pudessem ler e escrever. Diante deste
contexto se constituiu o sistema Braille. (1) Ele permite aos cegos se
alfabetizarem e consequentemente a estabelecerem a comunicação pela “escrita” e,
dessa maneira, ter também acesso aos conhecimentos e bens culturais já transcritos para
o sistema.
Diz-se sistema porque o braille possui regras próprias de escrita. Da mesma
forma que a escrita à tinta possui suas regras e convenções, o Braille também
as possui, embora haja muitas correlações entre os dois sistemas de escrita
(à tinta e o Braille). Por isso, é fácil inferir que da mesma forma que ocorrem
“erros” na ortografia e usos da escrita à tinta, isso pode ocorrer também na
escrita Braille.
Muitos professores, para “trabalhar” a ortografia com as crianças que têm
a visão dita normal utilizam, principalmente, instrumentos que têm por suporte
a visão, como gravuras, jogos de memória, cartazes, panfletos, rótulos entre
outros, e buscam adaptar essas atividades para crianças cegas. No entanto, nem
sempre tais adaptações proporcionam uma aprendizagem satisfatória. É preciso
entender que o professor de uma criança, e até mesmo adulto, não-vidente está
diante de uma situação especial.
Então, como tratar os “erros” ortográficos presentes nas escritas dos
nãovidentes que utilizam o sistema Braille? Antes de responder a questão vamos
falar um pouco sobre a ortografia e qual a sua função.
A IMPORTÂNCIA DA ORTOGRAFIA
Mas por que, diante de tantas demandas sociais, políticas e humanitárias
de uma pessoa com necessidade educacional especial, tratar de questão que
parece, à primeira vista, tão secundária, para não dizer supérflua?
Para respondermos tal questão traremos para arena da nossa argumentação
as palavras de Cagliari (1997, p. 28):
O objetivo mais geral do ensino de português para todas as séries
da escola é mostrar como funciona a linguagem humana e, de
modo particular, o português; quais os usos que tem, e como os
alunos devem fazer para estenderem ao máximo, ou abrangendo
metas específicas, esses usos nas suas modalidades escrita e oral,
em diferentes situações de vida.
Além disso, outra razão igualmente relevante é que boa parte dos
bens culturais da humanidade se encontra guardado pela escrita. Tendo isso
claro, podemos dizer que a escrita tanto é um meio de armazenamento de
conhecimentos produzidos pelas sociedades e diferentes culturas, como também
pode ser um meio de ocultação desses mesmos conhecimentos. Dessa
forma, se ater às questões imanentes da escrita, suas regras e convenções,
por exemplo, é uma forma de oferecer ao aluno mais uma forma de se expressar
e de ser entendido e, como já dito, ter acesso aos bens culturais
armazenados que se utilizaram da escrita. Além disso, a escrita tem grande
peso na nossa sociedade e assim se faz necessário escrever segundo a convenção
ortográfica oficial.
O professor que trabalha especificamente com a língua portuguesa (educação
infantil e ensino fundamental) precisa deixar claro para seus alunos e,
inclusive deve ter claro para si, o objetivo mais geral do ensino das regras
gramaticais e ortográficas da linguagem escrita. Ao se ater a tais questões se faz
necessário observar que as pessoas já falam português, desde muito cedo, e que
as crianças analisam a fala, com muita competência e as suas escritas refletem a
percepção que têm da fala. Além disso, é preciso considerar as variedades
linguísticas na modalidade oral. Enfim, antes de se ater às regras ortográficas,
é necessário refletir sobre as características e particularidades da língua
portuguesa e respeitar o saber constituído dos alunos.
-
Ao ver, por exemplo, uma criança escrever “disi” (disse) o professor não
deve considerar um erro absurdo. Pelo contrário, a criança mostra que analisou
a fala antes de escrever, ou seja, está transpondo para o domínio da escrita algo que reflete sua
percepção da fala. Isto é, a criança escreveu a palavra não segundo
sua forma ortográfica, mas segundo o modo como ela pronuncia.
Em outras palavras, fez uma transcrição fonética.
(CAGLIARI, 1997, p. 30).
-
-
A escola e os professores precisam ter cuidado para que seus alunos não
percam essa capacidade, ao tomar como base para tudo, a escrita ortográfica.
(CAGLIARI, 1997)
O que fazer então? Os professores devem mostrar aos alunos a função da
ortografia, e não simplesmente considerar erradas as escritas fora desse padrão.
É preciso explicar o grau de importância da ortografia na sociedade.
Interessante observar que somente as preocupações com normas não bastam para uma comunicação
efetiva, pois muitos alunos escrevem textos ortográfica e gramaticalmente
corretos, porém suas ideias não se apresentam de maneira clara.
Para explicar o papel da ortografia, o professor precisa demonstrar às
crianças que cada uma delas fala de uma maneira diferente e, se cada uma fosse
escrever como costuma falar, haveria muitas possibilidades de escrita,
ocasionando uma grande confusão quanto à forma de grafar, dificultando,
consequentemente, a leitura. É por essa razão que existe a ortografia que
corresponde à Norma Padrão, assim
-
[...] para facilitar a leitura, a sociedade achou por bem decidir
em favor de um modo ortográfico de escrever as palavras, independente
dos modos de falar dos dialetos, mas que pudesse ser lido por todos os falantes, cada qual ao modo de seu dialeto.
(CAGLIARI, 1997, p 32).
Os “erros” ortográficos presentes na escrita das crianças com visão normal
também são encontrados na escrita da criança cega. Porém, esses erros
podem ser ainda mais presentes na escrita Braille, pois não é um sistema
amplamente compartilhado, como a escrita à tinta, fazendo com que o cego só tenha
contato com a escrita no período de escolarização. Como afirma Almeida (2005),
professora do Instituto Benjamin Constant, de maneira inversa a da criança vidente que incorpora,
assistematicamente, hábitos de escrita e de leitura desde muito
cedo, a da criança cega demora muito tempo a entrar no universo
do ‘ler e escrever’. O sistema braille não faz parte do dia-adia,
como um objeto socialmente estabelecido. Somente os cegos
se utilizam dele. As descobertas das propriedades e funções
da escrita tornam-se impraticáveis para ela. As crianças cegas só
tomam contato com a escrita e com a leitura no período escolar.
Esse impedimento, sabe-se, pode trazer prejuízos e atrasos no
processo de alfabetização.
As crianças videntes começam a tomar consciência da língua escrita muito
cedo, antes mesmo de iniciar o processo de alfabetização. Elas podem ver os
pais lendo jornal, podem ver os símbolos escritos, enquanto passeiam, quando
brincam, quando assistem televisão e descobrem desde cedo que as letras existem.
-
As crianças cegas não têm essa possibilidade de contato com a escrita e
para que tomem consciência de sua existência dependem de alguém para colar
etiquetas em Braille nos objetos em sua casa, com seus respectivos nomes. É
através disso que a criança perceberá que o Braille existe e pode ser usado para
escrever o nome dos objetos (HORTON, 2006).
Como já dissemos há pouco, a escrita à tinta é um sistema com suporte
visual e, portanto, o principal instrumento utilizado por ela é a visão. Embora
o sistema Braille seja constituído de modo que os cegos tenham a possibilidade de
escrever, de ler e de se comunicar, tais pessoas ainda não têm as mesmas
oportunidades de tomada de consciência da existência de uma língua escrita desde
cedo. Essa desvantagem pode ser um dos fatores que ocasionam maior incidência
de “erros” ortográficos. Além disso, a pouca intimidade, isto é, o pouco
contato com a leitura pode ser uma das causas das escritas das crianças (cegas
ou com visão normal) não apresentarem a ortografia segundo as regras da Norma
Padrão.
Devido à falta de recursos da maioria das escolas, as bibliotecas não possuem
em seus acervos livros em Braille, já que estes têm um elevado custo de
produção. Nesse sentido, a gravação de livros, a leitura dos livros por um
adulto e os sintetizadores de voz ampliam as oportunidades de realização da leitura dos
materiais impressos que não foram transcritos para Braille. Contudo, essas
soluções de acesso ao conhecimento apresentam uma grande desvantagem: não
permitem que a criança faça a leitura sozinha, não oferecendo o acesso à língua
escrita da mesma maneira que o Braille oferece. Esse é um quesito fundamental
para a diminuição de “erros” ortográficos na produção escrita. Enfim, o livro em
Braille é o melhor meio de apresentar as regras ortográficas para a pessoa cega,
por estar em um formato que permite o contato direto com a ortografia das
palavras.
No entanto, um texto em Braille ocupa muito espaço. Livros com mais
de cem páginas podem chegar a quinhentas páginas quando transcritos para
esse sistema. Isso dificulta o transporte dos livros por serem mais pesados.
Além disso, é preciso pessoas capacitadas para realizar a transcrição dos materiais
para o Braille. A impressora ainda é muito cara e pouquíssimas instituições têm esse
equipamento, não sendo possível atender à toda população de deficientes visuais.
Quando o material é transcrito manualmente leva-se mais tempo para que
a adaptação do material seja concluída e, muitas vezes, os transcritores não
recebem com antecedência o material que precisa ser adaptado. Dessa forma, as
crianças cegas têm dificuldades para ter acesso aos livros em Braille no
decorrer da educação básica, do ensino superior, em cursos de línguas, em aulas de música
etc. No entanto, mesmo diante deste quadro é relevante que os não-videntes
dominem a ortografia oficial. Para que isso seja possível apresentaremos a
proposição do trabalho de consciência fonológica voltado para crianças cegas.
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO FORMA DE AUXILIAR A AQUISIÇÃO DAS REGRAS ORTOGRÁFICAS
Já que as regras ortográficas são necessárias para que haja comunicação, é
preciso solucionar os “erros” de ortografia presentes na escrita do deficiente
visual. Referências ainda não foram encontradas sobre como tratar os “erros” de
ortografia das crianças cegas. No entanto, as pesquisas de Capovilla e Capovilla
(2000), Cárnio e Santos (2005), Barrera e Maluf (2003), Cardoso-Martins (1999)
constataram a importância da consciência fonológica para a aquisição das regras
ortográficas, em crianças videntes, inclusive com Síndrome de Down. A partir
disso, levantamos a seguinte hipótese: atividades que contribuam para o
desenvolvimento da consciência fonológica podem favorecer também a diminuição
dos erros ortográficos nas produções escritas das crianças cegas.
-
Entende-se por Consciência Fonológica (CF) a habilidade metalinguística
de tomada de consciência das características formais da linguagem. Noutros
termos, consciência fonológica é entender que a linguagem oral está organizada
e segmentada: em frases, palavras, sílabas e fonemas e que estes fragmentos se
repetem e formam palavras e frases. Esta mesma organização está presente na
linguagem escrita com mais um fator agregado: a relação entre som e letra. A
CF pode, por esta razão, ser divididas em sub-habilidades de acordo com a
capacidade para perceber características e particularidades da linguagem como:
a) rimas e aliterações; b) frases (organização e segmentação); c) palavras; d)
sílabas e; e) fonemas (NASCIMENTO, 2004).
Os resultados da pesquisa de Barrera e Maluf (2003) mostraram uma
correlação positiva, bastante significativa, entre os níveis de CF e de
aquisição da linguagem escrita, sobretudo no que se refere às crianças de cinco e seis
anos.
A pesquisa de Capovilla e Capovilla (2000) verificou os efeitos do trabalho com
exercícios de CF em crianças com baixo nível socioeconômico e constatou que
elas apresentaram melhor desempenho na escrita. Na pesquisa de Cárnio e Santos
(2005) foi constatado que através de um programa de estimulação
fonoaudiológica, crianças do ensino público fundamental apresentaram evolução
de CF. O estudo realizado por Cardoso-Martins (1999) investigou a relação
entre a CF e a habilidade de leitura na Síndrome de Down e observou influências
positivas do desenvolvimento dessa consciência para a aquisição da escrita.
Podemos dizer, então, que o trabalho envolvendo exercícios para o
desenvolvimento de consciência fonológica tem resultados satisfatórios. Dessa forma,
buscamos desenvolver uma investigação de como exercícios de CF podem ser
dirigidos às crianças, primeiramente, cegas para posteriormente estender o
trabalho para adolescentes e adultos. Nossa hipótese, como já apontado no começo
deste trabalho, é que se a criança fizer exercícios de CF, na escrita Braille,
vai apreender muitas regras de ortografia da língua portuguesa. É claro que os
exercícios sozinhos não resolvem os problemas de ortografia. É preciso que a
criança leia livros e outros materiais em Braille, sempre que possível. Porém,
exercícios com rimas e aliterações podem auxiliar a criança não-vidente a
reconhecer, na escrita, as partes das palavras que repetem a mesma forma ortográfica
(O rato disse para o gato: – Posso fazer seu retrato?) e até mesmo observar
que sons iguais se escrevem de formas diferentes (MEL e CÉU, por exemplo).
Outra questão que pode ser resolvida com o trabalho de CF, utilizando o
sistema Braille, é evitar a aglutinação de palavras. Isto é, ao se trabalhar com
a “leitura” de frases de forma sistematizada e pausada, a criança cega vai
observar que as palavras da frase são separadas. Para isso seria proposto formar frases a
partir de fichas em Braille de modo que a criança manipule as palavras escritas
de forma convencional. Aqui poderia entrar como coadjuvante as manchetes de
jornais e revistas, adequadas à idade da criança tanto no sentido do conteúdo
(semantismo) quanto no sentido sintático (tamanho).
Enfim, a proposta é constituir exercícios que promovam a CF para as
crianças cegas, buscando auxiliá-las na aquisição da ortografia oficial da Norma
Padrão. Dessa maneira, acreditamos que estas crianças podem até escolher outros
suportes de comunicação, a gravação, por exemplo, mas estará apta também
a se utilizar do sistema de escrita voltado especificamente para ela.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo, iniciamos com a definição do que se entende por deficiência
visual como ponto inicial da nossa discussão. A seguir tratamos do sistema de
escrita voltado para pessoas cegas, ressaltando algumas das suas características
principais. Depois abordamos a questão da ortografia e da sua importância na
comunicação escrita tanto para videntes quanto para cegos. Por fim, apontamos
os resultados de trabalhos de consciência fonológica em crianças videntes e
buscamos fazer uma reflexão acerca de um trabalho com crianças cegas.
Acreditamos que com o percurso realizado trazemos à discussão a questão
do trabalho com a ortografia oficial para crianças que utilizem o sistema
Braille. Acreditamos que saber escrever dentro das regras exigidas para a
escrita é importante tanto para o percurso escolar quanto para a inserção no mercado
de trabalho. No entanto, não é dizendo que elas erram que teremos uma escrita
satisfatória. É preciso criar meios para que adquiram a ortografia da Norma
Padrão. Acreditamos que além de leitura de livros em Braille, trabalhar com
exercícios de consciência fonológica poderá facilitar bastante o processo de
apreensão das regras de ortografia.
REFERÊNCIAS
-
ALEGRE,
M. J. 'A Deficiência Visual'. 2006.
Disponível
aqui.
-
ALMEIDA, M. da G. S.
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aqui. Acesso em: 10 abr. 2006.
-
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cegos'. 2000. Disponível
aqui. Acesso em: 26
jul. 2007.
-
BARRERA,
S. D.; MALUF, M. R. 'Consciência
metalingüística e alfabetização: um
estudo com crianças da primeira
série do ensino fundamental'.
Psicologia: Reflexão e Crítica,Porto
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Disponível
aqui.
Acesso em: 27 maio 2006.
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CAGLIARI, L. C.
'Alfabetização e Lingüística'. São Paulo: Scipione, 1997.
-
CAIADO,
K. R. M. 'Aluno deficiente visual na
escola: lembranças e depoimentos'.
Campinas: Autores Associados; PUC,
2003. (Coleção Educação
Contemporânea) Disponível
aqui.
-
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C. 'Efeitos do treino de consciência
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nível sócio-econômico'. Psicologia:
Reflexão e Crítica, Porto Alegre,
v.13, n. 1, 2000. Disponível
aqui. Acesso em: 17 jun. 2006.
-
CARDOSO-MARTINS, C.
'Consciência fonológica e habilidade de leitura na síndrome
de Down'. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 12, n. 1, 1999.
Disponível aqui. Acesso em: 01 maio 2007.
-
CARNIO,
M. S.; SANTOS, D. dos. 'Evolução da
consciência fonológica em alunos de
ensino fundamental'. Pró-Fono
Revista de Atualização Científica,
Barueri, v. 17, n. 2, p. 195-200,
maio-ago. 2005. Disponível
aqui. Acesso em: 17 jun. 2006.
-
HORTON,
J. K. 'Educação de alunos
deficientes visuais em escolas
regulares'. 2006. Disponível
aqui.
Acesso em 14 jun. 2006.
nota: (1)
O Sistema Braille,
criado por Louis Braille em 1825, é
o método universal e natural de
leitura e escrita para as pessoas
cegas. A célula braille básica é
composta por 6 pontos agrupados em
duas colunas verticais de três
pontos cada. Os pontos da 1.ª coluna
são os pontos 1, 2 e 3 e os da 2.ª
coluna são os pontos 4, 5 e 6. Com
esta célula básica cujo tamanho é
perfeitamente abrangível pela área
da polpa de um dedo, e reconhecível
pelos milhares de receptores ali
localizados, podem-se construir 63
diferentes combinações. Com estas
combinações, facilmente
identificáveis pelo tacto, podem-se
representar letras, números, sinais
de pontuação, sinais matemáticos,
etc. (ALEGRE, 2006).
ϟ
'Consciência Fonológica e Sistema
Braille: reflexões sobre o tratamento da ortografia' autoras:
Iara Rosa Farias & Amanda Ribeiro Botelho
in EDUCAÇÃO INCLUSIVA, DEFICIÊNCIA E CONTEXTO SOCIAL:
questões contemporâneas
Organizadores: FÉLIX DÍAZ
MIGUEL BORDAS, NELMA GALVÃO
& THERESINHA MIRANDA SALVADOR
EDUFBA, 2009
Δ
13.Fev.2018 publicado por
MJA
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