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 Sobre a Deficiência Visual

Integração do Aluno Cego e de Baixa Visão na Disciplina de Educação Física e no Desporto Escolar

Leonardo Cunha da Silva

Nuno Alves - Português, atleta, campeão e cego

 

1. Introdução

A Educação Especial tem vindo a desenvolver-se nos mais variados planos de inclusão do aluno com deficiência. Tradicionalmente votada ao acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais nas áreas de competências académicas e de foro teórico, hoje procura abranger todas as facetas do desenvolvimento que a educação na escola pode promover.

Existe pois a necessidade de integrar o aluno no currículo escolar, tanto quanto as suas potencialidades o permitirem. Para além das actividades curriculares, a abrangência da intervenção estende-se às áreas de complemento curricular e extracurricular. Neste contexto percebe-se como fundamental a participação e envolvimento do aluno com deficiência na aula de Educação Física da sua turma, bem como a participação em actividades de complemento curricular, no caso o Desporto Escolar, e ainda em todas aquelas actividades extracurriculares nas quais o aluno manifeste interesse e desejo de participar (Clube Desportivo).

O aluno com deficiência é cada vez mais encarado como um indivíduo que aprende de uma forma diferente do que um indivíduo incapaz de aprender. Efectivamente a relação entre a deficiência e a capacidade de aprender, as necessidades educacionais e emocionais e a personalidade do deficiente, ou seja entre a sua deficiência (e dificuldades consequentes) e o seu processo de desenvolvimento e de aprendizagem não é nem linear nem unívoca. Através de modificações introduzidas no seu meio envolvente é possível controlar e reduzir substancialmente a interferência negativa da deficiência na sua capacidade de aprender e no seu processo de desenvolvimento.

O ensino/aprendizagem de actividades motoras na escola, necessárias à educação e desenvolvimento do aluno com deficiência, são cada vez mais uma realidade.

A importância do “corpo vivido” sobrepõe-se cada vez mais ao “corpo instrumento”, colocando-se a ênfase nas capacidades e possibilidades do aluno em detrimento das suas limitações. Neste contexto, a participação do aluno com deficiência em actividades integradas com os seus colegas da turma ou em actividades de desporto escolar promovidas em relação às suas potencialidades e limitações, são uma mais-valia que importa perceber.

O aluno cego e de baixa visão, tal como qualquer outro colega, manifesta com frequência o interesse em praticar actividades físicas e desportivas. Integrado num percurso escolar, ele entende que é na escola, junto dos seus colegas, que terá de ter lugar a sua prática física, corporal e desportiva. Porém, na maior parte dos casos, limitações de vária ordem impedem-no de aceder com prazer e segurança à disciplina de Educação Física e ao Desporto Escolar.

As incertezas quanto às suas capacidades; a falta de informação quanto à implicação da sua deficiência em relação à prática física e desportiva; a inexistência de modalidades apropriadas no âmbito escolar; e a dificuldade de harmonização da sua participação decorrente das necessidades específicas da sua desvantagem, especialmente na aula de Educação Física; fazem com que habitualmente estes alunos estejam afastados da participação na aula de Educação Física e do Desporto Escolar.

Porém, sabemos da importância da sua participação nestas actividades, porque é na escola que se torna mais efectivo todo o processo inclusivo e desenvolvimental.


2. Educação Física

O programa de Educação Física é uma parte importante do programa escolar, uma das disciplinas obrigatórias e de formação geral que acompanham o aluno ao longo de todo o seu percurso nos diferentes ciclos escolares, contribuindo para o seu desenvolvimento social, emocional, intelectual e físico.

Os alunos necessitam de ter oportunidades de interagir socialmente através dos meios proporcionados pela actividade física. Podem usar o movimento como um meio de comunicação e como um meio de expressão criativa. A prática física promove o desenvolvimento de habilidades motoras, estimula a autonomia e a iniciativa, permite o crescimento em grupo e a adaptação social, e estimula a aceitação da diferença.

A disciplina de Educação Física é a base fundamental para que os alunos cegos e de baixa visão iniciem a prática física e desportiva. É aqui que poderão desenvolver as suas aptidões motoras, promovendo uma melhor relação e conhecimento corporal, aumentando a capacidade de correr “riscos”, estimulando a iniciativa e sentido cooperativo, melhorando a auto-estima, a compreensão e aceitação da diferença, bem como a integração social.


2.1. Avaliação

A avaliação da possibilidade da participação do aluno terá de ser sempre feita.

O professor de Ensino Especial intervirá junto do professor de Educação Física para planearem a integração do aluno na aula. Deverá ser elaborado um plano educativo individual (PEI) se assim for necessário, e obter informações das indicações ou contra-indicações médicas em relação às diferentes práticas físicas e desportivas, tendo em conta a deficiência concreta do aluno em causa. Por isso, a prática da disciplina de Educação Física deve ser autorizada somente após relatório médico onde sejam claras as indicações ou contra-indicações da sua participação.

A prática da Educação Física Escolar implica movimentos bruscos e acções intensas, saltos, choques e embates, objectos em movimento, alterações do posicionamento corporal, entre outros factores de risco para o globo ocular, que importa ter em atenção para proteger o aluno.

Depois de implementada a participação na disciplina, deverão existir reuniões de acompanhamento e de avaliação regulares, por forma a serem adequadas as metodologias, os conteúdos ou os objectivos.

O aluno deverá ser classificado na disciplina, tendo em conta a sua aprendizagem e nível de aquisição de competências, usando-se como princípio importante a maior valorização da evolução das aquisições.


2.2. Adaptação das actividades

Importa adaptar as actividades a ministrar na educação Física, mais do que criar actividades específicas para estes. As actividades específicas só deverão existir quando necessárias. O aluno com deficiência visual sentir-se-á mais integrado socialmente se participa nas actividades dos colegas, com os seus colegas.

Jogar o que todos jogam é muito mais do que isso. É apostar no respeito pela diversidade desde uma realidade lúdica e educativa. De outro modo estaríamos compartimentando, isolando dentro da especificidade, impedindo uma vivência grupal que sem dúvida favorece a percepção da diversidade por parte de todos.

Procurar soluções para a participação de todos supõe uma maior dificuldade para o professor de educação física e para o professor dos apoios educativos. O esforço principal consistirá em compensar a desvantagem dos alunos, facilitando a participação de todos. Jogar significa desfrutar, rir, discutir, comunicar, chegar a acordos, estabelecer estratégias, uma experiência vital que também faz parte da educação do aluno com deficiência visual.

Quando se exclui um aluno da prática física ou desportiva, por causa da sua incapacidade, da sua diferença, estamos a privá-lo de uma fonte de relação e de formação à qual tem direito, chegando a influir no seu desenvolvimento emocional, psicológico e maturacional. Esta ideia não é em absoluto teórica. A minha experiência evidencia que muitas crianças e adolescentes com deficiência visual não sabem partilhar jogos, não sabem jogar e apresentam muitas dificuldades na condição e aptidão física e motora. Não partilham os jogos e as actividades comuns dos seus colegas, e por outro lado, e em consequência, as suas respostas motoras estão muito distantes das que se poderiam esperar no seu grupo etário. Isto, sem dúvida, repercutir-se-á na sua integração e normalização social.

Por tudo isto não podemos negar a oportunidade de participação, como também não podemos apoiar a denominada “falsa integração”, ou seja proporcionarmos a estes alunos papéis passivos ou reduzidos, bem abaixo das suas reais potencialidades e capacidades.

É bem importante pois, adaptar os conteúdos programáticos e as actividades práticas só quando estritamente necessário, e se for necessário, para que essa adaptação seja o mais “imperceptível” possível. Também é importante preparar o grupo de colegas da turma para conseguir que as adaptações necessárias sejam compreendidas e aceites.


2.3. Critérios de adaptação

São vários os critérios que temos de ter em atenção. Em todos eles, devemos ter presente que as adaptações propostas para alunos cegos também podem ser úteis para os alunos de baixa visão.


2.3.1. O Espaço:

O domínio espacial é fundamental para estes alunos. Um aluno cego que não domine o espaço, desorienta-se e não é capaz de reorientar-se autonomamente, pelo que pode desmotivar-se e recusar a participação na aula. O medo de chocar com os colegas ou obstáculos pode condicionar a sua participação em relação à sua mobilidade e velocidade de deslocamentos.

Devem sinalizar-se os espaços e criar pontos de orientação. Dar a conhecer aspectos particulares do local da prática (luzes, sons, cores, etc). Na maior parte das ocasiões deve-se verbalizar.

Também se devem utilizar estruturas estáveis, seguras e claras e manter o material o mais organizado possível e nos locais que o aluno conheça a sua localização, por forma a reduzir ao mínimo a possibilidade de existência de situações perigosas.


2.3.2. O Material:

Deve adaptar-se o material ao espaço e às condições de visão do aluno:

― utilizar a cor que o aluno de baixa visão veja melhor em contraste com o solo ou fundos (paredes, tecto, luz, etc).

― utilizar sinais grandes de forte contraste em relação aos locais ou objectivos a atingir (baliza, cesto, meta, etc) e camisolas com cores uniformes e apelativas por grupos, por forma a diferenciar os alunos que cooperam consigo e os que estão em oposição no jogo.

Ao nível dos equipamentos, é aconselhável que os materiais possam ter referências sonoras para orientação do aluno (bolas com guizos, por exemplo), objectos maiores e de deslocamento mais lento, como texturas diferenciadas.


2.3.3. Ajudas:

Deve permitir-se o acompanhamento do aluno por outro colega, utilizando a pega de cotovelo para deslocações de velocidade moderada.

Em termos de corrida, dever-se-á dar a mão a alunos mais pequenos, ou utilizando equipamentos de contacto/pega ou correndo à frente do aluno invisual, recuando ligeiramente o braço quando for necessário que ele antecipe algum movimento mais particular.

As técnicas de protecção deverão ser permitidas, utilizando-se posições de protecção com as mãos para antecipar obstáculos, evitar ou minimizar as consequências de um choque e facilitar a orientação.

Também poderão ser feitas técnicas de orientação indirecta, as quais se baseiam na posição do professor na aula, podendo este servir de referência ao aluno invisual. O professor indica ao aluno onde está colocado e assim serve de referência para os deslocamentos, procurando o aluno não afastar-se da voz do professor, como o professor poderá dar indicações verbais para a orientação do aluno.

O tom da voz do professor ou aluno-guia poderá ser fundamental. O tom da voz poderá animar, motivar, refrear, acalmar o aluno. A linguagem utilizada deverá ser clara, curta e descritiva.


2.3.4. Participação nos Jogos:

Deve criar-se a oportunidade de participação nos jogos individuais e colectivos. Como há maior dificuldade de integração nos jogos colectivos, devem criar-se algumas estratégias:

  • permitir o apoio directo de um colega;

  • em alguns jogos utilizar a defesa á zona pois restringe o espaço e facilita a acção do aluno;

  • indicar tarefas concretas ao aluno durante o jogo. Por exemplo, o jogador de baixa visão poder ser lateral fixo, pois delimita a sua tarefa e limita o número de adversários que se podem cruzar com ele e, portanto, aumenta as possibilidade da sua integração efectiva no jogo.

Enfim, devemos providenciar um envolvimento desafiador, seguro e motivador para os alunos. Nesse envolvimento devemos diminuir as distracções no desenvolvimento da aprendizagem, colocar referências para orientação e protecção (cordas no solo com fita adesiva; tapetes no solo; bolas com guizos; sinais sonoros ou visuais nas áreas importantes; etc.) e solicitar apoio de um aluno-guia.


2.4. Fases de trabalho

Depois de garantidas todas as premissas anteriores, será necessário ter em conta a realização de 4 fases de trabalho com o aluno com deficiência visual:

1.ª Fase: Trabalho fundamental dos aspectos psicomotores de base, realçando todo o desenvolvimento sensorial.

2.ª Fase: Trabalho de orientação e mobilidade.

3.ª Fase: Trabalho de Educação Física propriamente dito (idêntico, na sua maior parte, ao dos restantes colegas).

4.ª Fase: Trabalho de índole desportivo, que deverá abranger as dimensões recreativas, lúdicas e competitivas.

Em todas estas fases, a relação pessoal e de grupo, como a comunicação são fundamentais. São importantes para que o aluno possa perceber correctamente a acção solicitada, como aperceber-se do meio envolvente e permitir a sua exploração e mobilidade no sentido de usufruir da aula, em partilha com os seus colegas.

A participação mais directa de um colega com o aluno cego e de baixa visão, permite pois a garantia de acções seguras e correctas. Este colega será o seu guia, o seu ajudante, o seu colaborador para as tarefas em que para tal é necessário garantir apoio. A proximidade com este colega permite ainda a constituição de uma relação baseada mais na proximidade física do que verbal, o que garante a motivação e segurança pessoal do aluno cego para se envolver em participações com maior complexidade e risco.

O trabalho psicomotor deverá garantir a aquisição das competências para o aluno invisual poder controlar o corpo em relação ao espaço envolvente, em relação a objectos, e em relação á sua actividade com outros colegas, procurando a maior autonomia possível.

Conjuntamente dever-se-á reforçar, ou em muitos casos abordar e desenvolver, o trabalho de orientação e mobilidade, por forma a aumentar consideravelmente a autonomia. A introdução de técnicas de guia, de ombro e à distância (ao lado; à frente; atrás), bem como todas as demais técnicas de realização de provas desportivas (ex. corridas) devem ser estimuladas e ensinadas, sendo parte fundamental da avaliação da aquisição de competências do aluno cego e de baixa visão.

Na Educação Física, poder-se-á ministrar conhecimentos sobre as modalidades normalizadas, por forma a educar e dar cultura ao aluno. A utilização de maquetas ou folhas em termoforme (relevos) darão a noção dos espaços de jogo e materializarão as noções básicas dos jogos, que tanto ouvirá falar pelos seus colegas e amigos. O conhecimento das regras e a possibilidade da experimentação ou aprendizagem de determinadas técnicas desportivas são igualmente desejáveis. Se nos jogos colectivos, há que ter cuidados na deslocação e utilização de objectos móveis, já nas modalidades individuais a sua participação pode ser quase plena, caso da Ginástica, Atletismo e Natação, entre outras.

Em termos de condição física, estes alunos deverão ter um trabalho muito importante ao nível da resistência aeróbia devido à sua reduzida mobilidade; ao nível da força devido aos seus problemas posturais; e ao nível coordenativo para solicitar um maior e melhor desempenho do sistema nervoso central que alicerce a aquisição de competências cada vez mais complexas.


3. Desporto Escolar

O aluno poderá participar no Desporto Escolar de duas formas. Integrando um grupo de desporto escolar normalizado da sua escola ou participar num grupo de desporto escolar específico para as suas capacidades e que tenha em conta as suas limitações, promovendo os desafios necessários para a sua evolução pessoal.

No caso dos alunos cegos e de baixa visão é recomendável que possam integrar actividades o mais normalizadas possíveis ou que, caso optem por praticar modalidades específicas (caso do Goalball), possam fazê-lo com os seus colegas videntes, desde que estes se coloquem ao nível das suas incapacidades visuais, utilizando óculos opacos por exemplo.

Para estes alunos poderem aceder a estas actividades escolares têm de ser avaliados medicamente e ser classificados desportivamente.

Depois de não existirem contra-indicações médicas para a prática desportiva, o aluno deverá ser classificado desportivamente. Esta classificação comporta 3 categorias distintas, segundo a capacidade visual, tendo em conta o melhor olho com a melhor correcção óptica possível:
 

- B1 - Cegos totais: alunos que não têm qualquer percepção de luz em ambos os olhos ou com percepção de luz, mas com impossibilidade de distinguir a forma de uma mão a qualquer distância e direcção. No âmbito educativo considera-se que estes alunos são incapazes de antecipar obstáculos a uma velocidade de marcha moderada.

- B2 - Cegos parciais: considera-se cego parcial o aluno que pode perceber os contornos de uma mão até uma acuidade visual de 2/60 e/ou um campo visual de menos de 5 graus no olho de melhor visão com a máxima correcção possível. No âmbito educativo, consideramos o aluno com baixa visão como aquele que é capaz de antecipar-se aos obstáculos a uma velocidade de marcha moderada.

- B3 - Visão diminuída: alunos que, com ajuda de lentes ópticas, podem fazer a prática física com normalidade. Desde a acuidade visual de 2/60 até 6/60, e/ou desde um campo visual maior que 5 graus até um inferior a 20 graus.

Depois de avaliados medicamente e categorizados em termos de capacidade visual, serão indicadas as modalidades que poderão ser praticadas.

Poderemos encontrar actividades que poderão ser partilhadas com os seus colegas sem deficiência (caso da Natação e Atletismo) (Desporto adaptado) e outras em que participam mais alunos com deficiência visual (caso do Goalball) (Desporto específico). Esta prática desportiva escolar permite a formação desportiva, criando as bases para um desenvolvimento saudável e onde os aspectos competitivos não são os mais importantes. Permite igualmente o lançamento das bases para uma futura participação no desporto federado.

O exemplo da parceria que a Delegação de Braga da ACAPO celebrou com o Centro de Formação de Desporto Adaptado – Desporto Escolar da Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga, para desenvolvimento do Desporto Escolar para alunos invisuais, demonstrou que é possível a articulação entre o sistema educativo, as instituições particulares de solidariedade social e o desporto federado.

Através desta parceria foi possível dar oportunidade de acesso ao desporto escolar a alunos invisuais, pois foi possível encontrar professores, alunos de apoio, transporte, equipamentos e materiais, como ainda a possibilidade de formação e participação em eventos desportivos.

No segundo ano deste intercâmbio surgiu a criação da equipa Goalbraga, a qual conta com a colaboração de alunos da escola, participando nos campeonatos federados de Goalball, depois de um ano de formação integrada nas actividades de desporto escolar.

Muito mais se poderia dizer, no entanto penso que o essencial será deixar a mensagem de que a criança, o adolescente e o adulto cego ou de baixa visão pode e deve praticar actividade física, desde que devidamente enquadrado e avaliado.

O percurso escolar deve ser o mais abrangente e útil possível para esta população, pelo que a formação integral deve ser um objectivo. A Educação Física e a prática desportiva na escola são fundamentais porque são um verdadeiro motor habilitativo e reabilitativo que não se pode descurar. Mais, se bem utilizados, estes meios são um dos factores essenciais à inclusão plena e à perspectiva de uma melhor qualidade de vida, baseada na dinâmica, envolvimento e iniciativa, e não na super-protecção, imobilismo e inércia que, infelizmente, ainda é tão característica nesta deficiência e que nós muitas vezes promovemos fazendo aquilo que agora se denomina de “falsa integração”.

Importa também dizer que a Educação Física e o Desporto Escolar poderão ter um papel fundamental para a sensibilização de toda a comunidade escolar para a problemática da deficiência, pois permitem consciencializar sobre a igualdade de todos perante o desporto e modificar a ideia discriminatória sobre os alunos com necessidades educativas especiais, uma vez que todos podem partilhar sucessos e insucessos e assim compreender as particularidades de cada um, respeitando as diferenças e descobrindo as potencialidades de todos, e em particular dos alunos invisuais.
 


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excerto da obra:
ENSINO INCLUSIVO PARA DEFICIENTES VISUAIS - guia do professor
Autores:  Bryn Holmes, Luís Botelho Ribeiro, Leonardo Cunha da Silva, Isabel Huet Silva, Dulce Ferreira & José Neves
Editado por Luís Botelho Ribeiro - 2008
Edição patrocinada pelo projecto SAVI - Social Assistance for/with the Visual Impaired - programa europeu Sócrates / Grundtvig

Fonte: DEI - Universidade do Minho
 

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28.Out.2011
publicado por MJA