Márcia Greguol Gorgatti
Blind Athletes at Overbrook - Percy
Byron, 1910-1915
O objectivo deste estudo foi avaliar aspectos da aptidão física de 24 adolescentes cegos (12 de escolas regulares e 12 de uma escola especial) e
sua percepção sobre as aulas de educação física. Também foram analisadas as
atitudes de noventa professores de educação física com relação à inclusão de alunos
com deficiências nas escolas regulares. Quanto à atitude dos professores,
verificou-se que as maiores preocupações foram sobre sua falta de preparo e a escassez de estrutura da escola para receber, de forma adequada, alunos com deficiências.
No que se refere aos testes de aptidão física, os alunos da escola especial apresentaram resultados superiores e uma melhor evolução em praticamente
todas as variáveis pesquisadas. Quanto à aceitação e à competência percebidas, novamente os alunos da escola especial demonstraram resultados mais positivos
do que seus colegas de escolas inclusivas, afirmando serem mais participativos
nas aulas e sentindo-se mais bem aceitos pelos colegas e pelo professor. Por fim,
com relação ao conceito dos adolescentes cegos sobre educação física, observou-se
que aqueles da escola especial apresentaram um conceito mais relacionado à saúde,
à convivência com os amigos e ao ganho de independência. Já os das escolas inclusivas destacaram com mais força o conceito de educação física vinculado
ao esporte e, em alguns casos, não conseguiram perceber sua importância enquanto disciplina escolar. Os dados mostraram que ainda são necessários ajustes para
que a inclusão nas aulas de educação física seja de fato vantajosa para os alunos
com deficiências. | Márcia Gorgatti
1
INTRODUÇÃO
2
OBJETIVOS
3
JUSTIFICATIVA.
4
REVISÃO DE LITERATURA
4.1 A inclusão escolar no
Brasil – dimensões históricas e legais
4.1.1 Breve histórico: da exclusão à inclusão
4.1.2 Aspectos legais da inclusão escolar no Brasil
4.1.3 Condições necessárias para a inclusão nas escolas
4.2 A inclusão no ensino
da educação física
4.2.1 Considerações gerais
4.2.2 A educação física na escola dos dias atuais
4.2.3 O papel da escola no movimento de inclusão em
educação física
4.2.4 O professor de educação física no movimento de
inclusão
4.2.5 A criança com deficiência e o movimento de inclusão
em educação física
4.2.6 A criança sem deficiência e o movimento de inclusão
em educação física
4.3 O desenvolvimento de
crianças com deficiência visual
4.3.1 Aspectos gerais
4.3.2 Desenvolvimento motor e psicossocial
4.3.3 Adaptações no trabalho para crianças com deficiência
visual
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
5.1 Fase 1
5.1.1 Amostra
5.1.2 Instrumento e procedimentos
5.1.3 Análise dos dados
5.2 Fase 2
5.2.1 Amostra
5.2.2 Instrumentos e procedimentos
5.2.3 Análise dos dados
6 LIMITAÇÕES
DO ESTUDO
7 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA
8 RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Fase 1
8.1 Atitudes dos professores de educação
física
Fase 2
8.2
Evolução das características físicas e motoras dos adolescentes cegos
8.2.1 Evolução das características
antropométricas
8.2.2 Evolução das características da
aptidão física
8.2.2.1 Resultados do teste de velocidade
8.2.2.2 Resultados do teste de flexibilidade
8.2.2.3 Resultados do teste de arremesso de “medicineball”
8.2.2.4 Resultados do teste de impulsão horizontal
8.2.2.5 Resultados do teste de impulsão vertical
8.2.2.6 Resultados do teste de resistência abdominal
8.2.2.7 Resultados do teste de resistência aeróbia
8.2.2.8 Resultados do teste de equilíbrio
8.2.2.9 Resultado geral dos testes de aptidão física
8.3 Percepções dos
adolescentes cegos sobre as aulas de educação física
8.3.1 Questionário fechado aplicado aos adolescentes
8.3.2 Questionário aberto aplicado aos adolescentes
9 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ANEXOS
ϟ
Tese apresentada à Escola
de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, como
requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor em Educação Física.
Márcia Gorgatti, 2005
Obra completa em formato PDF
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Educação Física escolar e Inclusão
Δ
3.Jun.2009
publicado
por
MJA
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