
A Virgem, o Menino e dois Anjos Cegos
Tenho muito clara na memória a lembrança do momento em que olhei para meu bebé cego e
pensei: O que faço agora? Como poderei me comunicar com ele? De que forma vou educá-lo?
Como ele irá conhecer o mundo, aprender como as outras crianças, sem enxergar? Essa é uma
hora difícil para toda mãe e no início parece uma tarefa impossível. Foi difícil para mim e é
difícil para todas as mães. Nenhuma delas está preparada para ter um bebé diferente daquele
que imaginou, é normal o sentimento de impotência. O fundamental, entretanto, é saber a importância de
nosso papel junto a ele e raramente a mãe se esquece disso. Todas as mães são importantes
para seu bebé, mas nós somos ainda mais.
Temos que interagir com ele o mais rapidamente possível, pois vamos facilitar seu contato e integração com
o mundo a sua volta, o desenvolvimento dos sentidos, o aprendizado de habilidades e
posturas, desde as muito simples até as mais complexas, sua independência para se
deslocar e a autonomia para realizar ações. A mãe é a primeira professora do bebé e sua
presença fundamental para que ele sinta segurança, tenha um pleno desenvolvimento
afetivo e emocional, condições essenciais para sua perfeita integração social.
É normal que sintamos insegurança quanto ao futuro de nosso filho, mas temos que superá-la
o mais rápido possível, procurando a forma ideal para nos relacionar, ajudando-o a se
socializar e se educar. Devemos acreditar em seu potencial e transmitir-lhe nossa crença. Ele precisa de
nosso apoio e envolvimento, pois não pode trilhar sozinho o caminho em direção à
plena inclusão social.
Desde essa época adquiri a convicção de que o brinquedo e a brincadeira são as
melhores formas de interação com a criança, uma maneira para ela aprender de forma
espontânea, alegre, com muito prazer, sem pressões nem cobranças. Foi dessa forma que me
comuniquei e interagi com Lara.
Trabalhei com crianças cegas e com baixa visão, voluntariamente, durante
oito anos e há dez anos fundamos Laramara, Associação Brasileira de Assistência ao
Deficiente Visual, instituição que realiza um trabalho transdisciplinar, apoiando a criança, o
jovem e o adulto desde o nascimento, visando sua inclusão à família, escola e sociedade. Laramara foi criada para dar oportunidade de educação a muitas crianças, em um local em
que elas aprendessem com prazer, com brincadeiras e brinquedos, felizes. E também para compartilhar
com as famílias nossa experiência, transmitir-lhes nossa fé, otimismo e crença no
potencial de desenvolvimento de suas crianças.
Acolher a família, informá-la e orientá-la, dar-lhe, quando necessário, suporte psicológico, sempre foi
uma grande preocupação nossa. Ela participa ativamente dos trabalhos da Instituição e para ela desenvolvemos
inúmeros projetos. Criamos doze diferentes manuais para que tenha em mãos, de forma rápida
e fácil, informações a respeito de situações do dia-a-dia, referentes às várias fases do desenvolvimento - bebé,
pré-escolar e escolar. Todos têm linguagem simples e muitas ilustrações. Criamos o Espaço de Integração e
Convivência da Família, onde todos podem permanecer, trocar experiências, participar de cursos, palestras,
vivências, desenvolver brinquedos e livros, adaptar materiais, entender os aspectos referentes à educação e
à importância do brincar e das brincadeiras para a vida da criança. Vários cursos são ali realizados, visando
preparar as mães para novas profissões. O Grupo Êxito, composto de pais experientes, vai a hospitais e residências
informar e apoiar as famílias que acabam de saber da deficiência de seu filho recém-nascido.
A Intervenção Precoce sempre foi uma das maiores preocupações da instituição, que
reconhece sua fundamental importância. Este serviço evoluiu bastante, nestes dez anos, atendendo muitas
crianças, dentre as quais, cerca de setenta por cento apresentam deficiência neuromotora
associada à deficiência visual. Conta com profissionais de diferentes áreas: oftalmologia, ortóptica,
fisioterapia, pedagogia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e área social. Seu objetivo é
facilitar o processo de interação e comunicação da criança com a sua família, com as outras
crianças, com as pessoas e o mundo à sua volta. A interação entre os grupos de crianças e
suas mães e o brincar são as formas e os caminhos usados neste processo.
Importantíssima é a participação da mãe nos Programas de Avaliação e Orientação e, com ajuda
do profissional, ela interage com o bebé, facilitando muito a convivência. Os outros elementos da família
participam algumas vezes, principalmente aqueles que moram com a criança: o pai, irmãos,
tios, avós e primos. Os irmãos recebem atenção especial, pois, sendo os companheiros mais
próximos da criança com deficiência visual, precisam conhecer bem suas necessidades. As reuniões, vivências,
encontros, seminários e palestras para os familiares são freqüentes e têm sido oportunidades muito boas
para troca de experiências e informações. Sempre que possível tais eventos acontecem fora da
Instituição, em ambiente propício para o descanso e diversão de toda a família.
A equipe de Intervenção Precoce realiza encaminhamento a creches e pré-escolas e orienta os funcionários
diretamente e através de palestras, vídeos, etc. O Manual para Creches é mais um recurso para
favorecer o processo de integração da criança deficiente visual, com sugestões, explicações, etc.
A formação de mães em atividades de vida diária para serem multiplicadoras junto a
outras famílias de Laramara e na comunidade, em escolas e creches é um trabalho que vem dando efetivos resultados. Nos anos em que trabalhei e convivi com as crianças deficientes visuais, vi como as brincadeiras são
fundamentais para elas, em todas as idades, desde bebés até adolescentes, mais ainda do que para as outras
crianças.
Constatei não existirem
brinquedos adaptados que
tornassem seu
aprendizado
significativo e alegre,
que facilitassem a
aquisição de conceitos e
habilidades, preparando
os sentidos, promovendo
a interação, comunicação
e socialização. Vi a
necessidade de dar à
criança cega a
oportunidade de ter
contato com o braile
desde muito pequena, por
meio de brinquedos, da
mesma forma que as
crianças que enxergam
têm com as letras
comuns. E comecei a
adaptar brinquedos e
materiais que servissem
para as brincadeiras
entre todas as crianças,
as que enxergam e as que
não enxergam. Continuo
ainda hoje nessa
atividade. Atualmente
produzimos em Laramara
cerca de cem brinquedos
e materiais adaptados,
apresentados no catálogo
- Brincar Juntinhos -
divulgado por todo o
Brasil.
O bebé cego deve
receber atenção especial
para que não sofra
atraso em seu
desenvolvimento. Precisa
de apoio, de brinquedos
interessantes, feitos de
materiais que possam ser
percebidos pelos outros
sentidos, de estímulo
para imitar por outros
meios que não o visual.
Todas as atividades,
desde as mais simples
até as mais complexas
devem ser ensinadas à
criança cega, pois são
funções que ela não pode
imitar usando a visão:
sentar, engatinhar,
andar, comer, vestir,
brincar. É dessa forma
que ela pode aprender
posturas, conceitos,
habilidades, adquirir
linguagem e comunicação.
É muito importante
que tenha um ambiente de
grande interação e
comunicação, que
participe da vida da
família, da escola e da
sociedade. A
convivência,
brincadeiras, otimismo,
alegria e companheirismo
vão ajudá-lo a aprender
de modo espontâneo,
desenvolver os sentidos,
conhecer o ambiente, ter
autonomia e
independência nas ações,
melhorar a auto-estima e
a criatividade. Deve ser
ativo, sair de casa,
passear, fazer visitas,
ir à escola, sentir o
ambiente com todo o
corpo: pisar descalço
nos espaços internos e
externos, estar ao ar
livre para sentir o
frio, o calor, o vento,
a chuva, brincar na
areia, ter contato com
vegetais e flores.
Enfrentar desafios e
resolver problemas,
desenvolver o corpo e a
mente, adquirir
capacidade de
representação simbólica
e vocabulário
significativo.
Para que o bebé se
desenvolva de forma
harmoniosa e integral,
precisa de amor, carinho
e aceitação de todos que
com ele convivem. É
assim que ele vai ter
segurança e auto-imagem
positiva, enfim um bom
desenvolvimento afetivo
e emocional, essencial
para sua vida.
A integração
sensorial, habilidade de
nosso cérebro para
organizar as informações
recebidas pelos órgãos
dos sentidos,
respondendo por meio de
atividades motoras, e
usar as informações no
dia-a-dia, é fundamental
para que a pessoa se
integre ao ambiente e
tenha vida ativa. A
falta de integração das
sensações poderá
acarretar alterações no
comportamento e
dificuldades de
adaptação. O
desenvolvimento e a
integração dos sentidos
são muito importantes
para o bebé cego.
Conhecer o próprio
corpo e realizar as
atividades comuns do
dia-a-dia são pontos
importantes para o
desenvolvimento e
integração dos sentidos
e preparação das mãos
para tocar outras
pessoas e objetos, bem
como explorar o
ambiente. A consciência
do corpo, da sua posição
e movimentos no espaço é
também essencial para a
movimentação com
independência.
O período
sensório-motor, que vai
dos 0 aos 24 anos meses,
é muito importante para
o bebé interagir com o
mundo à sua volta,
conhecer pessoas, ter
curiosidade e vontade de
procurar, tocar e
manipular objetos. Nessa
fase as mãos adquirem um
papel fundamental,
transformando-se em
órgão de percepção,
ajudando o bebé a
compreender a
permanência do objeto, a
entender seu uso e
função e as relações
entre os objetos, a
conhecer o próprio
corpo, a adquirir os
conceitos espaciais e
muitos outros. A criança
deve ser informada, por
meio de pistas sonoras
ou pelo toque, da
presença do objeto ao
alcance de sua mão;
ajudada a localizar os
objetos nos diferentes
pontos do espaço, para
assim desenvolver a
busca tátil dirigida;
motivada a utilizar suas
mãos para descobrir o
mundo, interessar- se
por ele e compreendê-lo.
Assim, vai juntar as
mãos na linha média,
desenvolver a
coordenação bimanual, a
preensão, a coordenação
ouvido-mão, a
coordenação motora fina,
a busca de objetos, a
exploração do ambiente.
Tocando o rosto e o
corpo da mãe, ao ser
carregado, manuseado e
acariciado, o bebé vai
poder distinguir o seu
corpo do corpo de outras
pessoas, entender a
diferenciação entre o eu
e o outro, o eu e o
objeto.
A socialização da
criança cega e seu pleno
desenvolvimento físico e
intelectual são
essenciais para que
possa se preparar para
aprender o Sistema
Braile, para estudar,
trabalhar e tornar-se um
membro efetivo da
sociedade.
O período que vai
desde o nascimento até a
transformação do bebé em
um jovem alfabetizado,
integrado e participante
na sociedade exige
esforço, trabalho e boa
vontade tanto da criança
como de todas as pessoas
de sua convivência. É
necessário o constante
envolvimento da família
e de toda a comunidade
nesse processo.
Os brinquedos
adaptados e adequados
para o reconhecimento
pelos outros sentidos
que não o visual e as
brincadeiras são muito
interessantes para
promover o
desenvolvimento
sensorial, o aprendizado
de conceitos e
habilidades. Eles são
excelentes para a
interação com os pais,
irmãos e amigos e
importante instrumento
de trabalho para os
profissionais da área.
Os brinquedos que
desenvolvi e os criados
por colegas foram
colocados no catálogo de
brinquedos denominado
Brincar Juntinhos, de
Laramara, separados em
nove seções. Com ele
procuramos divulgar este
material em todo o país,
principalmente para
aqueles que trabalham na
área da deficiência
visual, como nossa
contribuição para a
educação de todas as
crianças com
necessidades especiais
do Brasil.
Fortalecer a
musculatura do pescoço,
favorecer o giro e
controle cefálico.
-
ajudar a fortalecer
a musculatura do
pescoço, giro e controle
da cabeça... A sentar, a
engatinhar, andar... e a
se deslocar no espaço
-
desenvolver a
preensão, o tato para
reconhecimento de formas
e objetos
-
despertar a
curiosidade e o desejo
de conhecer, o prazer de
procurar, tocar e
manusear
Juntar as mãos na linha
média - coordenar as
mãos e ouvido-mão -
adquirir consciência
corporal
-
favorecer a
abertura das mãos, sua
junção na linha média, a
coordenação bimanual
-
introduzir o
aprendizado de cada
parte do corpo, os nomes
e usos
Desenvolver a
preensão - Despertar a
curiosidade, a busca
dirigida, o desejo de
pegar
-
desenvolver a
preensão, estimulando o
desejo de estender o
braço, tocar e pegar por
meio do som ou toque
-
despertar a vontade de
procurar, pegar,
apertar, raspar,
chacoalhar, bater,
morder
-
Iniciar o aprendizado
de cores
Fortalecer as mãos -
reconhecer os sons
-
ajudar no
fortalecimento das mãos
-
favorecer a
identificação e
reconhecimento de sons
do ambiente e a
localização de objetos
pelo som
-
iniciar o aprendizado
de cores e o
reconhecimento de
texturas
-
estabelecer diferenças
de peso
Despertar o prazer e
a curiosidade de buscar
e pegar, o sentido de
busca e direção
-
despertar a
curiosidade e o prazer
de ver, buscar, fixar e
seguir objetos a
diferentes distâncias
-
desenvolver a
coordenação olho-mão
-
desenvolver a preensão
-
introduzir o
aprendizado das cores e
discriminação de formas
-
favorecer a observação
de figuras e seus
detalhes
-
aprender a parear
figuras e objetos
concretos, comparar e
parear
-
introduzir muitos
objetos diferentes e
favorecer a realização
de ações
Integrar os sentidos
- favorecer o desejo de
manusear - representar
com pintura e massinha
-
favorecer a
integração dos sentidos
e a percepção de objetos
pelo tato, aroma e sabor
-
favorecer o desejo de
manusear, brincar,
empilhar, encaixar,
enfiar contas, pintar e
brincar com massinha
-
favorecer o
reconhecimento dos
alimentos pelo aroma,
sabor, forma, textura e
como prepará-los
-
desenvolver o jogo
simbólico, o
faz-de-conta
Integrar os sentidos
- aprender conceitos e
adquirir habilidades
-
favorecer o uso do
tato para o
reconhecimento de
texturas, forma,
temperatura, grandeza,
peso, consistência e
materiais de que são
feitos os objetos
-
desenvolver pinça,
encaixe
-
introduzir o
aprendizado de
classificação, seqüência
e seriação
-
desenvolver a memória
-
desenvolver a
estruturação e
organização espacial, a
lateralidade
-
incentivar a jogar,
atirar, retomar, correr
Brincando, aprender
as atividades do
dia-a-dia
-
favorecer o
aprendizado a respeito
de objetos usados nas
atividades cotidianas de
alimentação, vestuário e
higiene: abotoar e
desabotoar, dar laço,
usar zíper... dobrar
roupa, pendurar
-
introduzir o
aprendizado de cada
parte do corpo, os nomes
e usos
-
ajudar na
identificação dos
objetos pelo aroma
Reconhecer objetos
pelo tato
-
incentivar a
descoberta,
identificação e
reconhecimento de
objetos, de suas
características;
estabelecer as
diferenças e semelhanças
entre eles; conhecer
seus nomes, utilidade e
saber como manejá-los
-
favorecer a ampliação
de vocabulário... o
desenvolvimento da
linguagem, da
comunicação
Brincar e
movimentar-se - ajudar
no conhecimento do corpo
-
introduzir o
aprendizado de cada
parte do corpo, os nomes
e usos
-
desenvolver a
auto-estima e
auto-aceitação
-
incentivar a jogar,
atirar, retomar, correr
-
despertar a
curiosidade, o movimento
com sentido de busca e
direção
-
favorecer atividades
como: saltar, agachar e
levantar, rolar, pular
corda, escorregar
-
ajudar no entendimento
das regras do jogo e
desenvolver a
sociabilidade
Desenvolver noção de
tempo
-
desenvolver a noção
de tempo: hora, minuto,
segundo, dia e noite,
semanas, meses, ano
-
favorecer o
aprendizado sobre o
relógio e a leitura das
horas
-
ajudar a estabelecer
relação entre o tempo e
fatos de sua própria
vida
-
introduzir o
conhecimento sobre
fenômenos da natureza,
estações do ano
Brincar com o braille
- introduzir muitos
objetos diferentes
-
ajudar na
familiarização com os
pontos e as letras do
braile através das
brincadeiras, do encaixe
de pinos e peças
-
incentivar o
conhecimento de grande
variedade de materiais e
objetos, o aprendizado
da escrita e leitura de
seus nomes
-
favorecer a ampliação
do vocabulário...o
desenvolvimento da
linguagem, da
comunicação
Ajudar na aquisição
do conceito de número e
quantidade
-
adquirir o conceito
de número e quantidade
-
ajudar no aprendizado
das operações
matemáticas
-
ajudar no aprendizado
da escrita, dos números
em braile
Incentivar a leitura
-
favorecer o
aprendizado da leitura e
escrita braile
-
incentivar a leitura
de pequenas histórias
-
ajudar no aprendizado
da representação
bidimensional de
objetos, forma, grandeza
cenas e histórias
-
incentivar a
utilização de objetos
concretos para
representar cenas e
histórias
-
ajudar na comunicação
por meio da escrita
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Palmo a palmo - a
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objetos nas crianças
cegas. Revista Contato -
conversas sobre
deficiência visual,
número 2, São Paulo
ϟ
A autora,
Mara Siaulys, é mãe de Lara, cega desde bebé. Neste artigo,
conta as suas experiências e dá idéias de como os pais podem
estimular o desenvolvimento e o aprendizado de uma criança
cega.
Laramara - Associação
Brasileira de
Assistência ao
Deficiente Visual,
Agosto de 1997.
Δ
28.Dez.2013
publicado
por
MJA
|