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 Sobre a Deficiência Visual

Autonomia, Formação, Deficiência Visual e Ledores

Maria Cristina Dancham Simões

Blind man & his reader - anonimo - daguerreótipo, c. 1850
Homem cego com o seu "leitor" - daguerreótipo, c. 1850

Esta pesquisa tratou da relação entre estudantes com deficiência visual e ledores, profissionais responsáveis pela leitura. Objetivou-se compreender o relacionamento estabelecido entre esses indivíduos a partir da sala de aula no Ensino Superior. Especificamente, verificou-se como o aluno com deficiência visual vivencia o ledor atuando no acesso, percepção e aquisição do conhecimento dentro da sala de aula, bem como se analisou a possibilidade de formação e autonomia para os envolvidos nesse processo, admitindo que existem subjetividades influenciando e influenciadas de ambas as partes (aluno e ledor). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com universitários com deficiência visual total ou parcial, em que os tópicos abordados giravam em torno de sua vida familiar, escolar e a relação com a atual instituição de ensino, professores, colegas de sala e ledores. Para a interpretação dos dados, foram definidas categorias com base nas análises preliminares realizadas, bem como nos elementos emergentes nas entrevistas. O material coletado foi submetido a análise qualitativa de seu conteúdo, construindo-se categorias que condiziam com o objetivo proposto. Adotou-se a Teoria Crítica da Sociedade como referencial teórico, especialmente os escritos de T. W. Adorno sobre a autonomia. Os resultados apontam para a existência de tensão entre dependência e autonomia. A relação entre o aluno com deficiência visual e seu ledor, no Ensino Superior, pode ensejar o surgimento de experiências formativas que possibilitem a consciência crítica. Essa relação depende do tempo de convivência, da empatia e do cotidiano que se estabelece entre os envolvidos.


Neste trabalho, buscou-se compreender a relação entre os alunos com deficiência visual matriculados no Ensino Superior e seus ledores, tendo como referencial a Teoria Crítica da Sociedade, particularmente as contribuições de Adorno e Horkheimer (Adorno, 1995; Adorno e Horkheimer, 1978; Horkheimer, 1976) sobre o conceito de autonomia. A pesquisa foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Minist erio da Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal brasileiro e constituiu a dissertação defendida em 2012 no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil), sob o título: “Autonomia e dependência na relação entre estudantes com deficiência visual e seus ledores”, orientada pelo Prof. Dr. José Geraldo Silveira Bueno e co-orientada pelo Prof. Dr. Carlos Antonio Giovinazzo Junior.

O interesse na tem atica parte da experiência da pesquisadora como ledora durante quase dois anos em diferentes instituições de ensino. A seguir, no intuito de se introduzir o tema da pesquisa e seus pontos de partida, esclarece-se a que se referem os termos aluno com deficiência visual e ledor neste artigo.

Por aluno com deficiência visual no Ensino Superior entendeu-se ser o indivíduo matriculado neste nível de ensino, com cegueira total ou parcial (também conhecido como baixa visão), numa abordagem que recorre muito mais as possibilidades de uso da visão em sala de aula, do que do enquadramento em uma definição estanque por vezes oriunda do modelo médico e que tem se mostrado ineficaz dentro da Educação brasileira.

Ledor, um termo menos conhecido, a princípio e de maneira simples, refere-se ao profissional responsável pela leitura. Geralmente essa leitura é feita a partir de textos, imagens, do escrito na lousa (quadro do professor), entre outras funções, como a descrição de um espaço ou situação, como vai ficar claro no momento da apresentação dos resultados. Essa atividade, conforme o levantamento bibliográfico feito, tem seu primeiro registro no Brasil no ano de 1951, na Biblioteca do Instituto Benjamin Constant, uma instituição que atende a população com deficiência visual, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Apesar da função não ser recente, não foi possível encontrar bibliografia que discutisse a questão a fundo. Diante desse quadro, o trabalho do ledor, atualmente, além de não possuir regulamentação legal, traz muitas indefinições quanto a sua função. Por vezes é esquecido, por exemplo, que o ledor é um indivíduo de subjetividade própria, o que influencia a forma como ele lê.

Nesse momento é possível estabelecer a discussão central e a pergunta que se buscou responder. Teve-se como elemento da pesquisa o acesso desse universitário ao conhecimento, mediado pelo ledor profissional, lançando luz a relação e indagando-se quanto ao que acontece nela e qual sua importância.

Para dar conta desse questionamento buscou-se compreender a interação existente entre ledores e alunos com deficiência visual no Ensino Superior. De maneira mais específica, a proposta tinha o objetivo de verificar como o aluno com deficiência visual vivenciava o ledor atuando no acesso, percepção e aquisição do conhecimento dentro da sala de aula, assim como a possibilidade de formação e autonomia para os envolvidos nesse processo.

A limitação da percepção, cognição e sensibilidade seriam, segundo Crochík (2010), determinantes na conformação do indivíduo e manutenção da sociedade vigente. A limitação colocada as pessoas com deficiência visual está no corpo, mas também é imposta pelas formas como os indivíduos se relacionam e se colocam perante tais pessoas.

A relação com o conhecimento, e com a cultura de uma maneira geral, nesta sociedade, segundo os autores da Teoria Crítica da Sociedade, acontece de forma indireta em todas as situações, tal como um filtro que se coloca entre o indivíduo e a realidade. Essa condição não é reservada apenas as pessoas com algum tipo de deficiência, muito menos aqueles com deficiência visual.

Mesmo assim, tendo em vista tal condição – historicamente construída e situada – de necessidade de acesso ao conhecimento por parte desses indivíduos com o auxílio dos que enxergam, estudar o que os videntes oferecem/permitem/leem aqueles que não podem fazê-lo proporciona a possibilidade de desvelamento de possíveis condições em que os filtros venham a tona. Na tentativa de analisar e compreender essa relação, considera-se igualmente a possibilidade de uma reflexão crítica quanto a reprodução de posturas que levem a heteronomia, componente do foco teórico desta pesquisa.

Os autores frankfurtianos afirmaram que uma formação criticamente orientada e que trouxesse a consciência dos indivíduos os filtros que cercam e cerceam suas experi- ências seria a base para uma existência autónoma. Na sociedade atual, essa possibilidade é diminuída e chega a ser anulada por conta da barb arie que se propaga na vida social e, em consequência, na Educação, nos termos em que Adorno enfatizou. Em função disso, os indivíduos são destituídos de sua condição de sujeitos, exatamente por conta da forma como sua subjetividade é subordinada a lógica da ideologia da racionalidade tecnológica (Crochik, 1990), restando a eles resistir contra a adesão irrefletida aos processos coletivos que impediriam o fortalecimento do seu ego, e mesmo a formação do Eu.

Assim, foram buscados e selecionados oito sujeitos de pesquisa, de ambos os sexos e diferentes idades e graus de deficiência visual, matriculados em cursos das areas de Humanas e Exatas de uma instituição de ensino superior da cidade de São Paulo, que faziam uso de ledores profissionais durante o período em que permaneciam no espaço da faculdade. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, em que alguns aspectos, julgados pertinentes para responder a pergunta de pesquisa, foram apresentados, como: a vida familiar e escolar, a relação com professores e colegas e, também, com os ledores. Além disso, um pequeno question ario de caracterização desses sujeitos foi preenchido.

Após a realização das entrevistas, o material coletado foi submetido a análise a partir do referencial teórico da Teoria Crítica da Sociedade, o que deu subsídios para a construção de categorias ou eixos de análise, que serão apresentados e descritos a partir de agora.

Foram construídas quatro categorias para dar conta do material levantado. A autonomia e a dependência presentes na relação entre alunos com deficiência visual e seus ledores foi apresentada pelas seguintes perspectivas:

a) do conteúdo acadêmico, que é o ponto de partida para o estabelecimento da relação, pois como já mencionado, o ledor tem como função a leitura de tudo aquilo que é visual e que, portanto, não é acessado pelo aluno;
b) do contato com o professor, elemento presente em sala de aula e necessário ao momento e à trasmissão do conteúdo;
c) do contato com os colegas, presentes no espaço e a todo momento se relacionando com o aluno em questão (e também com o ledor); e
d) do próprio relacionamento com o ledor.

No que diz respeito a relação entre alunos e ledores a partir do conteúdo, o que se pode discutir e com relação a ideia já apresentada de que a função do ledor é ler. Essa frase, ao mesmo tempo em que possui a obviedade semântica, que foi apontada pelos alunos em diversos momentos, abre espaço para diferentes possibilidades de leitura, sendo complementada por uma pergunta que invariavelmente se segue a afirmativa anterior: ler o quê? Ler texto e ler contexto parece ser uma forma de responder essa pergunta. E o contexto parece se tornar algo importante à melhoria no acesso e no tempo dispensado aos conteúdos. Além disso, é possível notar uma ambivalência na função do ledor. De um lado, há uma dependência dos olhos que leem, necessária para otimização do tempo e participação em situações que exijam contexto visual. Contudo, a permanência do ledor durante todo o período letivo foi questionada pelos próprios alunos, apontando para uma possibilidade de independência da figura do ledor.

Com relação ao contato com o professor, ao serem perguntados, os alunos tenderam mais à crítica quanto ao que está sendo feito em sala de aula do que exemplos de um trabalho bem-sucedido. Seus relatos sobre prática docente apontaram que os professores ainda não incorporaram a sua práxis aspectos relativos à prática pedagógica para pessoas com deficiência; o que parece predominar são ações paliativas após se depararem com alguma dificuldade, colocando o ledor também como instrumento paliativo, como se sua presença isentasse o docente de se preocupar com as necessidades dos alunos. Além disso, por conta da lógica produtivista que se reproduz na educação em geral, atender as necessidades desses alunos parece significar a desestruturação e o não cumprimento de todo o cronograma, programa e planejamento.

De outro lado, ao mesmo tempo em que a postura docente aponta para uma relação que fortaleça a heteronomia, os próprios alunos relataram meios de se apropriar do que lhes é apresentado, seja tentando explicar os motivos das ações dos professores, seja recorrendo a outras formas de compreensão do conteúdo. Nesse sentido, diante da dificuldade pela situação em que se encontram, os alunos acabaram por buscar formas de se afirmar perante o professor, na medida em que se posicionam no sentido de ensinar ao docente como lidar com eles, ou mesmo de discordar (ainda que parcialmente) e sustentar seus pontos de vista. Essa atitude, embora difícil, permite vislumbrar um potencial de autonomia ao indivíduo.

O ledor, nessa relação, tem um papel ainda mais claro: a tendência é negar o auxílio ou mesmo a tomada de iniciativas frente as dificuldades envolvendo professores e alunos em sala de aula, que aliás é regra imposta pela instituição e relembrada a todo momento nos relatos. Assim, se o ledor, ao não se envolver nessas situações, abre espaço para o questionamento quanto as posturas docentes por parte dos alunos, de outra parte, também não participa das possibilidades de solução desses conflitos, isentando-se do resultado que essas situações possam ter, por conta da regra vigente. Um papel que, novamente, denota a ambivalência.

Ambivalência também verificada no contato com os colegas, pois, se de um lado o ledor está na sala de aula na condição de profissional responsável pela leitura ao aluno com deficiência visual, de outro é um ser em relação com todos os presentes na sala. Não foi fornecida, nesta pesquisa, qualquer informação a respeito da orientação dada aos ledores quanto a isso, mas em função da delimitação clara de sua função – que parece ser dita e lembrada a todo momento – relacionar-se com os colegas do aluno com deficiência visual não figura como tarefa do profissional.

Mesmo assim, não há como negar que sua presença em sala acaba criando situações para que isso ocorra, o que pode chegar a prejudicar o aluno. A ambivalência está na possibilidade de, ao mesmo tempo, afastar e aproximar os colegas, o que contribui diretamente para a instalação de condições propícias a autonomia ou a heteronomia.

Tratando agora da própria relação estabelecida entre alunos e ledores, apesar da regra bem definida de que o ledor limita-se a ler, há necessidade de certa empatia para que o trabalho ocorra. Significa dizer que não se pode negar a humanidade contida na relação (o que inviabiliza a substituição total por computadores e softwares de leitura, como alguns podem propor), pois dessa relação depende exatamente o que os alunos mais se interessam, que é a leitura de contextos. A tendência ao comodismo, citada por alguns entrevistados, surge no momento em que essas possibilidades de trabalho se confundem, transformando o profissional numa espécie de escriba a disposição do aluno, favorecendo a heteronomia na mesma medida que se fecha o campo aberto a leitura de contextos. A empatia não pode ser excluída da relação, assim como o ledor não pode ser confundido com um amigo, colega ou professor, posto que há uma tarefa a ser cumprida.

Ao analisar as entrevistas, bem como as categorias delas retiradas, podemos inferir que a relação entre o aluno com deficiência visual e o ledor permite espaços em que a consciência crítica e as experiências formativas possam surgir. O ledor tem condições de trazer a relação elementos que favoreçam esses espaços. O ledor escolar pode ir além, na medida em que o desenvolvimento da atividade in loco exige um certo tempo de trabalho em conjunto, uma proximidade – inclusive física – e, até certo ponto, afinidade, como os próprios alunos apontaram preferir.

Apesar do aumento da proximidade, seu trabalho permanece num nível educativo e em termos institucionais, uma contradição inerente, ao que parece, ao trabalho em sala de aula.

Finalmente, para dar conta daquilo que diz respeito a relação entre ledor e aluno especificamente, é necessário retomar, com base no que Guimarães (2009) propõe, a diferença entre leitor e ledor. Na proposição da autora, pode-se dizer que o ledor é aquele que realiza as leituras específicas em espaços institucionais a fim de que uma pessoa com deficiência visual tenha acesso a um conteúdo impresso escrito, utilizando-se de normas de interpretação fornecidas externamente (pela instituição ou pela pessoa com deficiência), mas também de seu conhecimento prévio.

Nesse sentido, nesta pesquisa, especifica-se que o ledor escolar é o profissional que realiza leituras no e do espaço acadêmico, com um objetivo acadêmico, utilizando- se de acordos quanto a interpretação feita a partir dessas leituras. Esses acordos sofrem influência da norma vigente na instituição em que o espaço se insere, mas cabe ao aluno com deficiência visual e ao ledor ajustarem- se a essa situação. Além disso, o ledor também organiza materiais não acessíveis de modo que o aluno com deficiência visual tenha contato com o conteúdo do curso de maneira bem sucedida. O termo espaço acadêmico define o tipo de relação que se estabelece entre ambos. E, por vezes, a sala de aula, mas também alcança os espaços em que uma leitura acadêmica se faz necessária, como bibliotecas, conteúdos digitais não acessíveis, entre outros. Quanto ao termo leituras,utiliza-se o plural por se tratar não apenas da repetição em voz alta do conteúdo impresso escrito, mas também da contextualização do que ocorre no espaço definido.

A partir dos resultados e das análises, considerou-se que o ledor pode incorporar a sua função a criação de condições para a consciência dos conteúdos que permitam ao indivíduo fazer a crítica quanto as suas experiências. Isso poderia se dar por conta da proximidade, do tempo de convivência e cotidiano estabelecido. Por outro lado, esses elementos podem, também, constituir uma relação unicamente pautada na heteronomia do indivíduo, tornando a relação aprisionada e aprisionante. Cabe uma ressalva: como já discutido, todos os indivíduos – não apenas aqueles com deficiência visual – são, em alguma medida, heterónomos. No caso dos sujeitos desta pesquisa, existe a dependência do sentido da visão, assim como todos os indivíduos em sociedade exprimem algum grau de dependência; caso contr ario, não existiriam tal como são, inclusive com a possibilidade de crítica a essa condição.

No caso da pessoa com deficiência que acessa o nível superior da educação, essa possibilidade existe dada a própria natureza dos estudos superiores, que exigem maior compreensão e elaboração do próprio conteúdo estudado. Além disso, pela presença do ledor, é possível criar novos vínculos com aquilo que se aprende a partir desse conteúdo.

Nesse sentido, apesar da constante orientação de que o ledor deve restringir sua prática a leitura do material escrito, sua presença na sala de aula acaba por permitir experiências formativas. Daí a necessidade de especialização, por parte do ledor, com uma orientação analítica – assim como a do professor –, nos termos definidos por Adorno. Essa especialização profissional contribuiria para que, diante de determinadas situações que evocam conteúdos inconscientes – e, portanto, impeditivos as experi- ências formativas –, o ledor pudesse fazer a autorreflexão crítica, no sentido de manter uma postura não apenas etica, mas que permitiria a autonomia. A autorreflexão se estenderia a todos os envolvidos. Na medida em que professor, aluno e ledor tiverem consciência dos elementos que fazem parte da relação e que, por vezes, geram desconfortos e animosidades, a prática teria um componente crítico e, dessa maneira, apontaria para a formação.

Não se pode confundir o que aqui se apresenta com uma formação em Psicanálise. O que se pretende é apresentar uma possibilidade crítica a formação acadêmica e profissional desses indivíduos.

Como se pode perceber, e retomando o que se perguntou nesta pesquisa, a relação entre o aluno com deficiência visual e seu ledor, no Ensino Superior, pode permitir a autonomia a partir do surgimento de experiências formativas que possibilitem a consciência crítica. Essa relação depende do tempo de convivência, da empatia e do cotidiano que se estabelece com base nisso.

E possível uma formação do profissional ledor que permita a compreensão desses elementos, incorporando essa compreensão em uma práxis criticamente orientada.

Equivale dizer que a autonomia, e a consequente formação (Bildung), não é apenas do aluno, mas também do profissional.

Como se tentou mostrar, os trabalhos a respeito de pessoas que leem para estudantes com deficiência visual são recentes, assim como é também toda a discussão acerca das pessoas com diferentes deficiências que, cada vez mais, acessam o nível superior da educação brasileira.

FIM


Referências Bibliográficas

  • Adorno, T. W. (1995) Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • Adorno, T. W. & Horkheimer M. (Orgs.) (1978) Temas básicos de sociologia. São Paulo: Cultrix.
  • Crochik, J. L. (1990) A personalidade narcisista segundo a Escola de Frankfurt e a ideologia da racionalidade tecnológica. Psicol. USP [online]. vol.1, n.2 [citado 2012-03-26], pp. 141–154. Texto disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771990000200005&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1678-5177. (Acesso em: 05 jan 2012).
  • Crochik, J. L. (2010) A forma sem conteúdo e o sujeito sem subjetividade. Psicol. USP, São Paulo, v. 21, n.1, mar.2010. Texto disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642010000100003&lng=pt&nrm=iso> (Acesso em 1 nov. 2010).
  • Guimarães, Z. M. A. S. (2009) O desempenho do/a ledor/a em situações de prova em tinta junto a pessoas cegas (PC). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Campina Grande.
  • Horkheimer, M. (1976) Eclipse da razão. Rio de Janeiro: Editorial Labor.

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Autonomia, Formação, Deficiência Visual e Ledores
Maria Cristina Dancham Simões
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP),
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Journal of Research in Special Educational Needs, 16 255–258
2016 NASEN

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9.Abr.2024
Maria José Alegre