Ξ  

 

 Sobre a Deficiência Visual


Hoichi, o Sem Orelhas

Lafcadio Hearn


Há mais de setecentos anos atrás, em Dan-no-ura, nos Estreitos de Shimonoseki, lutou-se a última batalha na longa disputa entre os Heike e os Genji. Aí pereceram totalmente os Heike, com as suas mulheres e crianças, tal como o seu infante imperador – hoje recordado como Antoku Tenno. E esse mar e essa costa tornaram-se assombrados. Nas noites escuras, milhares de fogos fantasmagóricos pairam sobre a praia e sobre as ondas – pálidas luzes a que os pescadores chamam Oni-bi, fogo-demoníaco; e, sempre que os ventos sopram, surge desse mar um de som de elevadas exclamações, como num clamor de batalha. Em anos passados os Heike foram muito mais inquietos. Elevando-se sobre os navios que passavam na noite tentavam afundá-los; ou procurando afogar quem nadasse nessas águas. Foi para apaziguar esses mortos que Amidaji, o templo budista, foi construído em Akamagaseki. Também foi construído um cemitério, perto da praia, no qual se erigiram monumentos com as inscrições dos nomes do imperador e dos seus grandes vassalos, e eram realizados, com regularidade, ofícios budistas em sua memória. Mas ainda que os Heike se mostrassem mais apaziguados, não tinham encontrado uma paz absoluta, como atestavam os estranhos acontecimentos que, ocasionalmente, sucediam.

Alguns séculos atrás, em Akamagaseki, viveu um homem cego chamado Hoichi, que era famoso pelas suas capacidades de recitação e perícia a tocar o biwa. Desde a infância, fora treinado para recitar e tocar; e ainda criança superou os seus mestres. Enquanto biwa-hoshi profissional, tornou-se famoso, principalmente, pelas suas recitações do conto dos Heike e dos Genji; e diz-se que quando ele cantava a batalha de Dan-no-ura «mesmo os kijin, diabretes ferozes, não conseguiam conter as lágrimas». No início da sua carreira, Hoichi era bastante pobre; mas encontrou ajuda num bom amigo. O monge de Amidaji era apreciador de poesia e música; e amiúde convidava Hoichi ao templo, para tocar e recitar. Posteriormente, muito impressionado pela espantosa habilidade do rapaz, o monge propôs que Hoichi devia fazer do templo sua casa; e esta oferta foi graciosamente aceite. Hoichi recebeu um quarto no edifício do templo e, em troca de comida e abrigo, tinha somente que agraciar o monge com um número musical em certos serões, quando estivesse desocupado.

Certa noite de Verão, o monge ausentou-se com um seu acólito, para realizar um serviço budista em casa de um paroquiano falecido, deixando Hoichi sozinho no templo. Estava uma noite muito quente e o homem cego procurou refrescar-se na varanda junto ao seu quarto. A varanda dava para um pequeno jardim nas traseiras do Amidaji. Aí Hoichi aguardou o regresso do monge e tentou aliviar a sua solidão praticando no seu biwa. Passou a meia-noite; e o sacerdote não regressara ainda. Mas a atmosfera continuava demasiado quente para ter conforto dentro de casa e assim Hoichi permaneceu na varanda. Por fim, ouviu passos aproximando-se pelo portão traseiro. Alguém atravessou o jardim, avançando para a varanda, e parou exactamente à sua frente – mas não era o sacerdote. Uma voz cava chamou o nome do homem cego, de uma forma abrupta e sem cerimónias, como um samurai convocando um inferior: «Hoichi!» Durante um momento, Hoichi ficou demasiado assustado para responder; e a voz chamou novamente, num tom duro de comando: «Hoichi!» «Sim!» respondeu, por fim, o homem cego, assustado pela voz ameaçadora, – «Sou cego! Não consigo saber quem chama!» «Não há o que temer», exclamou o estranho, falando mais gentilmente. «Parei junto a este templo e fui enviado até ti com uma mensagem. O meu senhor, uma pessoa de altíssima classe, instalou-se em Akamagaseki com vários nobres convidados. Ele desejava ver o cenário da batalha de Dan-no-ura e hoje visitou esse lugar. Tendo sabido do teu talento em recitar a história da batalha, ele deseja agora ouvir-te actuar: portanto, tomarás o teu biwa e virás imediatamente comigo à casa onde a venerável assembleia aguarda».

Naquele tempo, a ordem de um samurai não era algo a que se desobedecesse de ânimo leve. Hoichi calçou as sandálias, pegou no seu biwa e foi com o estranho, que o conduziu com destreza, ainda que forçando-o a caminhar com rapidez. A mão que o guiava era de ferro; e a estridência das passadas do guerreiro denunciavam-no completamente armado – provavelmente um guarda palaciano em serviço. O estado de alarme inicial de Hoichi dissipou-se: começou a sentir-se afortunado, recordando as palavras anteriores do seu guia acerca de «uma pessoa de altíssima classe», e pensou que o senhor que desejava ouvir o recital não poderia ser menos que um daimyô de alta estirpe e poder.

Então, o samurai parou e Hoichi notou que haviam chegado a uma grande porta, e ficou admirado, pois, à excepção da entrada principal de Amidaji, não se recordava de qualquer portão naquela parte da cidade. «Kaimon!», ordenou o samurai, e houve um som de abertura; avançaram ambos. Atravessaram um jardim e pararam novamente diante outro pórtico, então o guia bradou: «Ouvi-me! trouxe Hoichi». Surgiu o som de passos apressados, de telas a deslizar, portadas a serem abertas e vozes femininas em diálogo, que Hoichi, embora não conseguisse perceber onde se encontrava, pela sua linguagem, reconheceu serem criadas duma casa nobre. Teve pouco tempo para conjecturar. Após ter sido auxiliado a subir vários degraus de pedra, no último dos quais lhe foi pedido que retirasse as sandálias, um mão feminina guiou-o através de distâncias intermináveis de soalho polido, entre incontáveis pilares angulares e por assombrosas extensões de chão entapetado, até ao meio dum vasto compartimento. Aí, pensou que imensa gente de importância se encontrava reunida: o som do roçagar da seda era como o som das folhas numa floresta. Ouviu também um grande murmúrio de vozes que sussurravam e o discurso era o discurso das cortes. A Hoichi, foi-lhe dito que descontraisse e se acomodasse e descobriu uma almofada pronta para se ajoelhar.

Após tomar o seu lugar e ter afinado o seu instrumento, a voz duma mulher, que ele adivinhou ser a rôjo, a matrona encarregada da serventia feminina, dirigiu-se-lhe dizendo: «É agora pedido que a história dos Heike seja recitada, acompanhada pelo biwa». O recital completo era algo que requeria muitas noites, então Hoichi arriscou uma questão: «Como o conto inteiro não é contado brevemente, que parte é desejo augusto que recite agora?» Respondeu a voz da mulher: «Recita a batalha de Dan-no-ura, pois a tristeza por ela é a mais profunda». Então Hoichi elevou a sua voz e cantou o conto do combate no mar amargo, fazendo o seu biwa soar espantosamente como o esforço de remos e embates de navios, a vibração e o silvo de flechas, os gritos e o troar dos homens, o estrépito do aço sobre elmos, o mergulho da chacina na corrente. E à sua esquerda e à sua direita, nas pausas da sua execução, escutava vozes murmurando louvores: «Que artista maravilhoso!» – «Jamais se ouviu tocar assim na nossa província!» – «Nem em todo o império há outro cantor como Hoichi!»

Assim, surgiu-lhe uma coragem súbita e ele tocou e cantou ainda melhor que antes; e uma quietude de espanto aprofundou-se. Mas quando, por fim, chegou ao conto do destino dos justos e desamparados – o lastimoso perecer de mulheres e crianças e o salto para a morte de Nii-no-Ama, com o infante imperial nos seus braços – então todos os ouvintes soltaram conjuntamente um longo, longo lamento estremecido de angústia; e por conseguinte carpiram e lamentaram-se tão sonora e selvaticamente que o homem cego se assustou com a violência da dor que causara. O soluçar e os lamentos continuaram por muito tempo, mas gradualmente foram-se desvanecendo e novamente, no imenso silêncio que se seguiu, Hoichi ouviu a voz da mulher que ele supunha ser a rôjo. Disse ela: «Embora nos houvessem assegurado que eras talentoso com o biwa e inigualável na recitação, não esperámos que alguém pudesse ser tão dotado como demonstraste ser. O nosso senhor teve todo o prazer em afirmar que é sua intenção oferecer-te uma justa recompensa, mas deseja que actues perante ele uma vez por cada uma das próximas seis noites – após as quais ele provavelmente fará a augusta viagem de regresso. Portanto, amanhã à noite deves voltar à mesma hora. O intendente que te conduziu esta noite ser-te-á enviado… Há outro assunto sobre o qual me foi ordenado informar-te: é requerido que, durante a solene estadia do nosso senhor em Akamagaseki, não fales com ninguém sobre as tuas visitas a este lugar; e como viaja incógnito, exige que não seja qualquer menção sobre o que aqui se passou… És agora livre de regressar ao teu templo».

Depois de Hoichi ter manifestado os seus devidos agradecimentos, uma mão feminina conduziu-o à entrada da casa, onde o mesmo intendente, que o havia guiado anteriormente, o esperava e de seguida o levou até ao pórtico nas traseiras do templo, e aí despediu-se dele. Era quase dia quando Hoichi regressou. Contudo, a sua ausência do templo não havia sido notada, pois o sacerdote, tendo regressado a uma hora tardia supôs que estivesse a dormir. Durante o dia, Hoichi conseguiu descansar um pouco e nada disse sobre a sua estranha aventura. A meio da noite seguinte o samurai regressou e conduziu-o à venerável assembleia, onde tornou a recitar com o mesmo sucesso da actuação anterior. Mas, durante a sua segunda visita, a sua ausência do templo foi um incidente notado e após o seu regresso, de manhã, foi convocado à presença do monge que, num tom de amistosa censura, lhe disse: «Temos estado preocupados a teu respeito, amigo Hoichi. Sair, cego e só, a uma hora tão tardia é perigoso. Porque te ausentaste sem nos informar? Poderia ter ordenado um acólito para te acompanhar. E onde estiveste?» Hoichi respondeu de forma evasiva: «Perdoe-me, caro amigo! Surgiu-me uma situação privada e não consegui resolvê-la em qualquer outra hora». O monge ficou, não magoado, mas surpreendido pelas reticências de Hoichi: sentiu que não eram naturais e suspeitou de algo errado, receando que o rapaz cego tivesse sido enfeitiçado ou iludido por maus espíritos. Não levantou mais questões, mas instruiu secretamente os acólitos para vigiarem Hoichi e segui-lo, caso tornasse a abandonar o templo durante a noite.

Nessa mesma noite, Hoichi foi visto ao abandonar o templo; imediatamente, os acólitos acenderam as suas lanternas e seguiram-no. Estava uma noite chuvosa e muito escura e antes que tivessem conseguido chegar à estrada já Hoichi desaparecera. Havia caminhado muito depressa – uma coisa estranha dada a sua cegueira, pois a estrada estava em mau estado. Os homens apressaram-se pelas ruas, questionando cada casa que Hoichi costumava visitar, mas ninguém conseguiu dar qualquer indicação. Por fim, quando regressavam ao templo pela praia, foram alertados pelo som dum biwa a ser freneticamente tocado no cemitério de Amidaji. Excepção aos fogos fantasmagóricos – aqueles que ali flutuam nas noites escuras – tudo permanecia tenebroso nessa direcção, mas os homens apressaram-se imediatamente para o local e, lá chegados, com o auxílio das lanternas, descobriram Hoichi sentado sozinho sob a chuva, diante da tumba memorial de Antoku Tenno, fazendo ressoar o seu biwa e cantando sonoramente o conto da batalha de Dan-no-ura. E ao seu redor e por cima de todos os túmulos, as chamas dos mortos ardiam como velas. Nunca antes tão grande hoste de Oni-bi surgira aos olhos dum mortal… «Hoichi San! Hoichi San!» gritaram os acólitos – «Estais enfeitiçado!… Hoichi San!» Mas o homem cego parecia não ouvir. Com estrénuo, fez o seu biwa chocalhar e retinir e ressoar – cantava cada vez mais impetuosamente o canto da batalha de Dan-no-ura. Agarram-no e gritaram-lhe ao ouvido: «Hoichi San! Hoichi San! Vinde connosco para casa imediatamente!» Falou-lhes com reprovação: «Interromperem-me de tal modo, perante esta venerável assembleia, é intolerável».

Consequentemente, apesar de toda a estranheza, os acólitos não puderam evitar rir. Com certeza fora enfeitiçado. Por isso, seguraram-no, colocaram-no de pé e, à força, conduziram-no para o templo, onde foi despido dos seus trajes encharcados e novamente vestido por ordem do sacerdote. Foi-lhe dado de comer e de beber. Então o monge insistiu numa explicação sobre o comportamento assombroso do seu amigo. Hoichi hesitou longamente em falar. Por fim, considerando que a sua conduta havia realmente alarmado e zangado o bom sacerdote, decidiu abandonar as suas reservas e relatou tudo o que havia sucedido desde a primeira visita do samurai. O monge disse-lhe: «Hoichi, meu pobre amigo, encontras-te em grande perigo! Que má fortuna não me teres contado tudo isto mais cedo! O teu maravilhoso talento musical trouxe-te um estranho problema. Deves estar ciente de que não tens visitado qualquer casa, mas passado as noites no cemitério entre os túmulos dos Heike e foi diante da tumba memorial de Antoku Tenno que a nossa gente te encontrou, esta noite, sentado à chuva. Tudo o que tens vivido foi uma ilusão – excepto o chamar dos mortos. Por ter-lhes obedecido, colocaram-te sob o seu poder. Se lhes obedeceres novamente, considerando o que já sucedeu, despedaçar-te-ão, mas teriam destruído o teu ser de qualquer forma, mais cedo ou mais tarde… Não me é possível permanecer contigo esta noite: sou chamado a realizar outro serviço. Mas, antes de partir, será necessário proteger o teu corpo, escrevendo nele textos sagrados».
 


Antes do sol posto, o monge e um seu acólito despiram Hoichi: então, com os seus pincéis de caligrafia, escreveram no seu peito e costas, cabeça e rosto e pescoço, nos membros e nas mãos e nos seus pés – até mesmo nas solas, e em todos os locais do seu corpo – o texto do sagrado sutra chamado “Hannya-Shin-Kyô” [O Vazio Das Formas]. Quando terminaram, o monge instruiu Hoichi dizendo: «Esta noite, assim que eu partir, deves sentar-te na varanda e esperar. Serás chamado. Mas, independentemente do que suceder, não respondas e não te mexas. Não digas nada e permanece sentado, como se meditando. Se te moveres ou fizeres qualquer som serás despedaçado. Não te assustes; e não penses em clamar por auxílio, pois ajuda alguma te poderá valer. Se fizeres exactamente como te digo, o perigo passará, não terás nada mais a temer».

Após o anoitecer, o monge e o acólito partiram e Hoichi sentou-se na varanda, de acordo com as instruções que recebera. Colocou o seu biwa no forro ao seu lado e, assumindo uma atitude meditativa, permaneceu imóvel – procurando não tossir ou respirar pesadamente. Permaneceu assim durante horas. Até que ouviu o aproximar de passos pela estrada. Passaram o portão, atravessaram o jardim, acercaram-se da varanda e estacaram directamente à sua frente. «Hoichi!», chamou a voz cava. Mas o homem cego susteve a respiração, sentado, estático. «Hoichi!», chamou terrificamente a voz uma segunda vez. Depois, selvaticamente, uma terceira vez: «Hoichi!» Este permaneceu imóvel como uma pedra e a voz resmungou: «Não responde! Isso não servirá!… Preciso encontrar o sujeito…» Sucedeu-se um ruído pesado de pés a subirem a varanda. Os passos aproxiram-se deliberadamente e pararam perto de si. Então, por longos momentos – durante os quais Hoichi sentiu todo o seu corpo tremer ao bater do seu coração – houve um silêncio sepulcral. Por fim, a voz áspera murmurou perto dele: «Aqui está o biwa, mas do seu músico vejo… Apenas duas orelhas!… Então isso explica porque não respondeu: não tinha boca com que replicar – nada lhe resta senão as suas orelhas… Devo levá-las ao meu senhor, como prova de que, tanto quanto possível, obedeci ao seu ilustre comando».
 


Nesse instante, Hoichi sentiu as suas orelhas serem agarradas por dedos de ferro e arrancadas. Por grande que tenha sido a sua dor, ele não soltou qualquer lamúrio. As pesadas passadas recuaram na varanda, desceram ao jardim, atravessaram o portão e sumiram. De cada lado da sua cabeça, o homem cego sentiu um gotejar espesso e quente, mas não ousou levantar as suas mãos…

Antes da alba o sacerdote regressou. Apressou-se para a varanda das traseiras, pisou e escorregou em algo viscoso e soltou um grito horrificado, pois verificou, através da luz da sua candeia, que a viscosidade era sangue. Então notou Hoichi sentado ali, num estado meditativo – com o sangue a escorrer-lhe das feridas. «Meu pobre Hoichi!», lamentou-se o sacerdote – «O que se passa?… Foste ferido?» Ao som da voz do seu amigo, o homem cego sentiu-se seguro. Irrompeu num pranto e, lacrimejando, contou a sua aventura dessa noite. «Pobre, pobre Hoichi!», exclamou o sacerdote – «É tudo culpa minha! Lamentável culpa minha!… Por todo o teu corpo foram escritos os textos sagrados, excepto nas tuas orelhas! Confiei ao meu acólito essa parte do trabalho e foi um enorme, enorme erro meu não ter assegurado que o fizera!… Bom, o sucedido não pode agora ser emendado; Apenas podemos procurar curar as tuas dores tão cedo quanto possível… Alegra-te amigo! O perigo terminou, não tornarás a ser atormentado por esses visitantes».

Com o auxílio de um bom médico, Hoichi recuperou das suas lesões com brevidade. A narrativa desta estranha aventura espalhou-se até longe e rapidamente o tornou famoso. Muitos nobres deslocaram-se a Akamagaseki para ouvi-lo recitar; e foram-lhe dados enormes recompensas monetárias – assim tornou-se um homem rico. Mas desde essa sua aventura era apenas conhecido como “Mimi-nashi-Hoichi”: Hoichi o-sem-orelhas.

FIM


 


Mimi-nashi Hōichi (Hōichi, o Sem Orelhas) é um famoso personagem pertencente ao folclore japonês. Ele era um menestrel cego, mestre na arte da Biwa (icónico instrumento de cordas japonês) e residia em Amidaji, um templo budista localizado na cidade de Shimonoseki. A sua história é bern conhecida no Japão e também fora dele, graças ao livro de Lafcadio Hearn | Yakumu Koizimi (1850-1904), Kwaidan: Histórias e Estudos de Coisas Estranhas. A versão de Hearn foi baseada na história Biwa no hikyoku yorei wo nakashimu, publicada pelo escritor Isseki Sanjin na sua série Gayū kidan (Histórias Secretas de Jogos Noturnos), de 1782. in Portal dos Mitos


ϟ

Hōichi, o Sem Orelhas
“Biwa no hikyoku yūrei wo kanashimu” ou “A Secreta Música do Biwa que Fazia os Yurei (Espíritos) Lamentarem-se”
in Kwaidan: Stories and Studies of Strange Things
autor: Lafcadio Hearn
tradução para português a partir da versão inglesa: Nero Victor
texto retirado do site: ROMA INVERSA
imagens retiradas do blog Portal dos Mitos

 


Δ

19.Mar.2024
Publicado por MJA