

Foto Daniel Zappe (CPB)
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O Atletismo para pessoas com deficiência visual necessita de adaptações e,
portanto de métodos de ensino - aprendizagem que venham respeitar e compreender
suas necessidades e potencialidades. Abordaremos nesse estudo, uma reflexão
sobre propostas pedagógicas visualizadas numa abordagem global do
desenvolvimento motor, direcionando-a para a modalidade esportiva atletismo ou,
mais especificamente, focando as provas em atividades de corridas corridas,
saltos e lançamento, as quais deverão ser adaptadas a partir das intervenções e
modelos existentes no atletismo convencional. Respeitando as necessidades
individuais, discutiremos características gerais sobre a limitação visual e o
desenvolvimento motor sob tais condições de aprendizagem. |||
O atletismo é composto por atividades que permeiam as atividades diárias do
indivíduo. Correr, saltar e lançar são práticas que estão inseridas dentro de
nossos hábitos. No entanto, estas ações quando realizadas no atletismo
apresentam-se de maneira especializada, cabendo a nós professores oferecer
recursos para o aprendiz poder trilhar este caminho de aperfeiçoamento (Gallahue
e Ozmun, 2000).
O atletismo para as pessoas com deficiência visual (cegos e com baixa visão)
segue a mesma lógica do esporte convencional. No entanto suas regras são
alteradas somente para possibilitar a participação das pessoas que não recebem
ou recebem de maneira muito limitada as informações visuais.
O atletismo para deficientes visuais tem as seguintes provas: corridas de
velocidade (100, 200 e 400 metros), corridas de meio fundo (800 e 1500 metros),
corridas de fundo (5000 e 10000 metros), corridas de revezamento (4x100 e 4x400
metros), corridas de pedestrianismo (provas de rua e maratona), saltos (triplo,
distância e altura), arremessos e lançamentos (peso, dardo, disco e martelo) e
provas combinadas (pentatlon - disco, peso, 100, 1500 e distância).
As regras para as classes B1 e B2 são adaptadas pela Federação Internacional de
Desportos para Cegos - IBSA e na classe B3 usa-se as mesmas regras da Federação
Internacional das Associações de Atletismo - IAAF.
Devemos desenvolver uma proposta pedagógica para as pessoas com deficiências
visuais onde a sustentação inclua a troca de significados. Capacidade deve
substituir as palavras que normalmente agregamos ao termo deficiência, já que ao
falarmos de deficiência, o que vem logo em nossa mente é impossibilidade,
incapacidade e inadequação.
Devemos pensar que a pessoa tem, por exemplo, o olho como um problema estrutural
ou fisiológico, o que o deixa incapacitado de enxergar com nitidez, mas por
causa do problema no olho ele não é necessariamente deficiente em suas ações
diárias, apenas o seu órgão visual é deficiente e trazendo sim uma incapacidade
funcional na percepção visual e uma limitação nas ações diárias (OMS, 2001).
É preciso pensar o Homem como um ser que sofre influências diversas e complexas
do meio (Gallahue e Ozmun, 2000). Esta lógica ajuda na construção de uma
intervenção pedagógica baseada na diversidade. As respostas ocorrem de modo a
sempre adequar o sujeito da melhor maneira na busca de sua autonomia seja ela
biológica, psicológica, física ou social.
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A X Conferência Internacional de Classificação de Deficiências em 1993 apresenta
duas classes dentro da deficiência visual: a cegueira e a baixa visão. Para
definir as classes segue-se o seguinte critério: a cegueira é definida como
acuidade visual inferior a 3/60 metros ou campo visual baixo no melhor olho de
correção; a baixa visão corresponde a acuidade visual entre 3/18 e 6/60 no
melhor olho e com a melhor correção (OMS, 2001).
Para a prática esportiva utiliza-se uma classificação separando as pessoas com
cegueira e baixa visão (a classificação esportiva chama este último de
deficientes visuais), em classes distintas. Esta classificação, respeita uma
avaliação oftalmológica, realizada para que os atletas compitam dentro de
classes, desenvolvendo, assim, o desporto de maneira mais igualitária conforme o
grau de deficiência.
A classificação esportiva é dividida em três grupos
funcionais: B-1 é aquele considerado cego, podendo perceber ou não luminosidade,
mas não conseguindo distinguir o formato de uma mão colocada a sua frente; B-2
aquele que possui resíduo visual, tendo um campo visual de até 5 graus e/ou
acuidade visual de até 2/60 metros ou 20/400 pés; já o B-3 é aquele que tem
campo visual variando de 5 à 20 graus e/ou acuidade visual entre 2/60 metros ou
20/400 pés à 6/60 metros ou 20/200 pés. Sendo que esta capacidade visual é
aquela obtida no olho de melhor correção, após cirurgia e com o uso corretivo de
lentes (IBSA, 1998).
Na formulação das idéias deste texto utilizaremos o termo cegueira para a pessoa
que não tem recepção luminosa ou não consiga utilizar este recurso de maneira
positiva no seu aprendizado; baixa visão será utilizada para aquela pessoa que
recepciona informações visuais e mesmo com severas restrições, utiliza-a para o
seu aprendizado. Adotamos, assim um conceito funcional da visão dentro do
processo de aprendizado. Quando citarmos o termo deficiência visual este será
usado englobando estas duas populações.
A pessoa com deficiência visual apresenta: locomoção insegura, com pouco
controle e consciência corporal, problemas posturais e insegurança (Seaman & De
Pauw, 1982) o que pode gerar comprometimento no equilíbrio (estático),
coordenação, agilidade, controle corporal e postura (Adams et al., 1985).
As
estruturas prejudicadas pela deficiência visual, segundo Cobo, Rodrigues e Bueno
(2003) são a recepção e interpretação de informações, aprendizagem de esquemas
motores e por imitação, na auto-avaliação e controle das ações.
O esporte pode
ser uma ferramenta para minimizar estes problemas, esta prática oportuniza a
experiência motora diferenciada, o que pode diminuir as defasagens apresentadas
como perfil desta população. Sendo assim, vale reforçar que nosso estudo sobre
esporte caminha junto com o desenvolvimento global das pessoas, o que justifica
nossa intenção de utilizarmos certas terminologias além de uma proposta
específica.
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A aprendizagem da pessoa com deficiência visual no atletismo deve respeitar a
individualidade do aprendiz, partindo do conhecimento (Gallahe e Ozmun, 2000) e
das incapacidades sensoriais do aluno (Cobo, Rodrigues e Bueno, 2003, Oliveira
Filho e Almeida 2004).
A corrida - a pessoa vidente corre durante toda a infância e juventude, enquanto
a pessoa cega normalmente apresenta um nível menor de estímulos nestas fases e
por medo do desconhecido e, conseqüentemente, se machucar, ela não se arrisca
sem ter o auxílio de um guia ou conhecer muito bem o meio que irá percorrer, o
que reflete em menores oportunidades de ações e acarretará em um nível acentuado
de sedentarismo (Jankowski & Evans 1981, Kobberling, Jankowski, Leger, 1991).
Desta feita quanto menor for a visão, a capacidade aeróbica do sujeito
conseqüentemente será menor (Makris, 1994).
O primeiro passo para uma aula de corrida é o reconhecimento do espaço, tanto
para o aluno cego quanto para o de baixa visão. É fundamental conhecer as
dimensões (largura e comprimento) do local, percebendo os obstáculos, se
houverem, e reconhecendo referências que possam auxiliar na orientação espacial
(sons, cheiros ou luz em determinados pontos). Assim é possível criar, o mapa
mental do ambiente, diminuindo o medo do imprevisto. Toda vez que tiver alguma
alteração do meio é muito importante que aluno saiba desta mudança.
Para correr, o aluno poderá estar acompanhado de um guia, que irá orientar o
corredor em seu deslocamento. O guia poderá correr ao lado do aluno e ligado a
este por uma corda entre as mãos, ou mão e braço ou ainda segurando na camisa do
corredor cego. Nunca poderá puxar, empurrar ou lançar o atleta à frente, estas
ações prejudicam o desenvolvimento motor do iniciante, exceto quando, durante o
início da aprendizagem, tais ações são caracterizadas por um comando que traga
proteção aos alunos. Com o aluno de baixa visão o guia pode correr, também, ao
lado dando informações verbais, além da tátil.
Na construção do método pedagógico podemos usar informações táteis diretas e
indiretas ou informações sonoras verbais ou sinaléticas (Almeida & Oliveira
Filho, 2001).
Alguns exercícios que podem ser desenvolvidos baseados nestes dois referenciais:
Usar um corredor de cordas elásticas, ao longo de 20 metros, que irá
possibilitar o direcionamento da corrida do aluno; ao esbarrar na corda ele irá
perceber que deve reorientar sua direção. No começo esta estratégia que deverá
estimular uma corrida segura será basicamente uma informação tátil direta e,
após a incorporação deste exercício, o estímulo passa a acontecer essencialmente
através de informação tátil indireta.
Variações deste exercício podem ser,
correr segurando a corda que estiver como ponto de referência e dando auxílio
para a percepção de espaço a ser percorrido com uma das mãos ou usar duas cordas
paralelas formando um corredor onde o aluno se deslocará dentro do mesmo e sem
necessidade de segurar na corda, visto que as mesmas, estando mais ou menos na
altura do quadril do aluno o protegerá para que este não saia do espaço previsto
e seguro. Uma variação para o corredor de cordas é usar uma corda transversal e
amarradas as duas, funcionando assim como "freio" onde, ao esbarrar nesta o
aluno deve parar, uma vez que a mesma estará no final do percurso para indicar a
sua finalização.
Um exemplo simples e utilizando auxilio sonoro, pode
ser praticado a partir de 2
colunas, uma de frente para a outra e distantes mais ou menos 20 metros, onde o
primeiro elemento de uma coluna chamará, através de uma informação auditiva
sinalética (palmas, assobios, etc) ou auditiva verbal-explicativa (orientação de
velocidade, direção, etc), o primeiro elemento da outra coluna para correr em
sua direção e, este, ao chegar de seu deslocamento (corrida, saltitos, etc),
posicionar-se-a no final da coluna a qual se dirigiu. Idem, em relação ao
primeiro elemento da outra coluna, chamando intercaladamente, aluno da coluna a
sua frente.
No início da aprendizagem destes exercícios, para maior adaptação do
espaço a ser percorrido, aconselha-se que o primeiro elemento de cada coluna
seja um "guia" vidente, com função de chamar e orientar o deslocamento dos
corredores. As variações serão dar instruções verbais de direção e velocidade,
substituir os videntes por pessoas cegas (busca da autonomia), colocar elementos
de complexidade motora nos deslocamentos (técnica de corrida, giros e saltos),
aumentar o número de chamadores (quem bate palmas), colocar os chamadores em
formações como quadrados e triângulos, realizar barulhos diferentes e em volumes
diferentes.
Os exercícios que indicam maior eficiência para deslocamentos em corridas podem
ser os mesmos encontrados nos livros e manuais de atletismo. Para adaptação dos
deslocamentos pretendidos devemos incluir idéias de como se pensar nas
informações a serem dadas dentro da lógica tátil ou sonora, fornecendo assim
recursos que favoreçam o entendimento das pessoas cegas, e para as pessoas com
baixa visão devemos ainda fornecer alguns recursos visual, com adaptações de
cores em alto contraste, além dos estímulos sonoros e táteis.
"Dicas" de Regras básicas - os alunos cegos (B1) e o com baixa visão (B2)
poderão ter o auxílio de um guia e este deverá respeitar a distância de no
mínimo 5 cm e no máximo 50 cm entre atleta e guia; o atleta e o guia nas provas
de velocidade deverão utilizar o bloco de partida.
Os arremessos e lançamentos
Ao planejar uma sessão de treino ou aula sobre arremessos o reconhecimento
espacial do ambiente deverá ser observado já como um ítem para os "primeiros
passos", neste caso para conhecer as distâncias, será fundamental para quem não
tem o referencial visual.
Na programação inicial, o enfoque deve ser dado aos jogos e exercícios de
equilíbrio, já que nosso principal mecanismo de equilíbrio é a visão. Sem ela,
no caso da cegueira, o sistema vestibular e a propriocepção devem ser
estimuladas para compensarem a ausência da visão (Bueno, 2003). Os arremessos e
lançamentos são constantes processos de perda e retomada de equilíbrio, tanto
estático quanto dinâmico. Jogos de luta onde se tenta desequilibrar o adversário
ou a ginástica olímpica são bons exemplos de exercícios para se trabalhar
exercícios de equilíbrio.
Para um bom desempenho esportivo, a orientação espacial, assim como o
desenvolvimento de capacidade e habilidades físicas, tal como o equilíbrio, são
essenciais, já que o aluno deverá realizar um lançamento de dardo sem
ultrapassar o limite do setor de arremessos e em seguida deve sair deste sem o
auxílio do guia e dominando a estabilidade do próprio corpo.
Os exercícios de orientação espacial e de lançamento serão direcionados pelas
informações verbais explicativas e sinaléticas. Para isso, pode-se combinar
diferentes informações em um mesmo exercício, pensando no nível de complexidade
das informações e no repertório motor do indivíduo. Assim, quanto maior e bem
direcionados forem os números de informações, maior será a possibilidade de
desenvolvimento motor adequado frente as situações exigidas, pois o contrario
pode indicar níveis baixos de adaptação do aluno frente as atividades
solicitadas apresentando-se muito complexas e revelarem que uma informação
sonora ou tátil utilizada de maneira inadequada terão pouco efeito naquele
momento do aprendizado.
Um exercício para arremesso de peso pode ser desenvolvido da seguinte maneira: o
chamador irá posicionar o atleta no setor de arremesso, orientá-lo espacialmente
(através de informações táteis e sonoras), colocá-lo próximo dos implementos e
irá, após isto, colocar-se em frente do atleta batendo palmas para indicar a
direção do arremesso, assim, no caso de um giro, o atleta saberá qual a direção
correta de soltar o implemento. Uma boa dica é combinar um sinal antecipado,
assim após ouvir o sinal, o atleta deverá realizar mais um ou dois passos e
fazer o gesto de lançamento.
Os giros são elementos complexos na aprendizagem do atleta com deficiência
visual, pois, com a ausência da visão o sistema vestibular será imprescindível
no equilíbrio, lembrando que este funciona por movimentação e o giro em uma
pessoa não treinada, irá atrapalhar na orientação da lateralidade no atleta.
Exercícios de corrida e de técnica, também, são fundamentais para estes alunos.
Não esquecer, entretanto, que, dependendo dos níveis motores e capacidades de se
orientar no espaço do aluno, uma dica é, tomando como exemplo o arremesso de
peso, desenvolver os exercícios de deslocamento (que acontece antes do giro),
e/ou os exercícios de estabilidade (que acontecem antes ou logo após o
arremesso), e/ou os exercícios de manipulação (que acontecem logo após o giro),
isoladamente e depois conecta-los gradativamente.
"Dicas" de Regras básicas - o tempo para o lançamento ou arremesso é iniciado
após a orientação espacial do atleta, atleta e guia são um só, qualquer um dos
dois pode invalidar uma tentativa de arremesso e o guia pode orientar
espacialmente o atleta a todo o momento.
Saltos
A fase de corrida nos saltos deve passar pelo mesmo processo pedagógico das
corridas e arremessos (orientação espacial e dinâmica de deslocamento). As
dificuldades mais comuns acontecem no treinamento para a "chamada" (passo que
antecede o salto), enquanto que na fase aérea do salto, tais problema
relacionados com o nível de aprendizagem são minimizados, pois a questão da
orientação espacial não influi mais de maneira tão intensa, já que não se pode
mudar a trajetória do deslocamento.
A chamada é um elemento de precisão que depende de refinamento técnico gerado
pela repetição e entendimento do exercício. A distância para a chamada deve ser
treinada e estabelecida nos treinos. Apesar da área de impulsão oficial no salto
em distância e no triplo, para o B1 e B2, ser ampliada para 1x1,2 metro (salto
real), o aluno precisa ter o referencial espacial muito bem estabelecido, já que
o atleta tem que correr na direção certa e ainda acertar a distância da tábua.
Independente da ajuda de um chamador, esta ação é de muita complexidade em sua
execução.
Para o salto em distância o chamador (guia) deverá posicionar-se ao lado da área
de impulsão e bater palmas para indicar a direção da corrida; quando o atleta se
aproximar ele deverá dar um sinal que faltam 1 ou 2 passos para o salto. Pode-se
usar um outro chamador (guia) atrás da caixa de areia dando as coordenadas de
direção e, assim, o outro chamador que ficará ao lado da área de impulsão só irá
indicar o momento da impulsão para o salto. Esta técnica, com dois chamadores, é
muito útil no salto triplo, onde o atleta durante os três saltos tende a perder
um pouco do senso de direção.
"Dicas" de Regras básicas - o atleta e guia são um competidor apenas, quando um
comete uma irregularidade os dois são punidos. O atleta pode a qualquer momento
solicitar a orientação espacial. No salto em altura, antes do salto, o atleta
pode fazer o reconhecimento espacial da altura do sarrafo colocando a mão sobre
ele e, caso o sarrafo caia, o atleta não será punido.
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Poderíamos abordar neste texto somente capacidades físicas e técnicas
esportivas, mas isto ficaria aquém das necessidades básicas do atleta deficiente
visual. O diferencial na intervenção junto a pessoas com deficiência visual é a
construção de um sistema de informações eficaz e que possibilite a incorporação
de hábitos e atitudes, que facilitem a orientação espacial. Ao construir um
sistema de orientação eficiente, ensinar o atletismo fica mais fácil.
As capacidades físicas e técnicas terão uma melhora considerável e serão
facilitadas em sua aprendizagem, quando trabalharmos no programa de treinamento
a orientação espacial. No "mundo dos videntes" a precisão se dá pelo uso da
visão. No "mundo do cego", isto se dá essencialmente isto se dá pela
instrumentalização das informações passadas pelo chamador ou técnico.
E no mundo do atleta de baixa visão? A construção espacial dar-se-á pela
integração das informações captadas pelo resíduo visual e pelas informações
passadas pelos videntes.
Para tanto, o instrutor vidente deve transmitir as informações para uma pessoa
que não enxerga ou enxerga de maneira muito limitada, tendo, assim se sustentar
da lógica de entendimento do aluno, para transmitir-lhe a informação da maneira
mais adequada possível.
O objetivo maior de uma proposta pedagógica é possibilitar ao aprendiz a
condição de exercer sua cidadania, tendo capacidade de gerar autonomia e não ser
exclusivamente dependente de outras pessoas em todas as suas ações. Poucos dos
nossos alunos serão atletas de alta performance, mas todos poderão carregar pelo
resto da vida a bagagem aprendida no esporte. Este é o papel de estudos que
abordem questões relacionadas ao ensino-aprendizagem, assim buscamos trazer
neste texto algumas questões pedagógicas ao professor e que deverão permear
estas com valores e condições que favoreçam o aprendizado do seu aluno de
maneira global.
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A Iniciação no Atletismo para pessoas cegas e com baixa visão
Prof. Ms. Ciro Winckler de Oliveira Filho
Prof.ª Regina Matsui
Prof.ª Artur José Squarisi de Carvalho
Prof. Ms. José Júlio Gavião de Almeida
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 75 -
Agosto de 2004
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