Sobre a Deficiência Visual
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3 a 11 Janeiro 2008 Galeria Municipal do Entroncamento
publicado por MJA Tour de braille Revista Gegenwart A Associação Alemã de Cegos e Amblíopes tomou a iniciativa de realizar
durante o próximo ano uma série de actividades sob a designação genérica de
“Tour de braille” e destinadas a homenagear Louis Braille por ocasião dos 200
anos do seu nascimento. publicado por MJA [29.Dez.08] ã Humor «cego» No vídeo abaixo vocês poderão ver a situação absurda por que um deficiente
visual passou ao procurar uma casa de banho. http://br.youtube.com/watch?v=WUao9lJxWKc
publicado por MJA [28.Dez.08] ã BlindTube:
Imagine o que não se pode ver Audiodescrição é um dos recursos que torna a arte mais acessível aos deficientes
visuais e, na prática, é uma ação muito simples de inclusão social. Visitem o Blindtube - portal acessível de entretenimento - e divirtam-se com os filmes disponíveis. Fonte:
http://www.blindtube.com.br/entrevistas.asp?entrevista=6 publicado por MJA [15.Dez.08] ã “Tolerância zero” para estacionamento “Tolerância zero: estacionar sem incomodar” é a campanha da Rede Social de
Coimbra, que decorre este mês e no próximo ano, e que é apresentada hoje, às
10h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal. Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/19930.htm publicado por MJA [10.Dez.08] ã Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
SOL A afirmação é da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD),
que, em comunicado, refere que as promessas de combate à exclusão social e de
promoção de uma sociedade inclusiva não têm tido tradução prática em Portugal,
na adopção de políticas públicas que garantam «a satisfação efectiva das
necessidades específicas» das pessoas com deficiência. Lusa / SOL SOL convida instituições Nesta quadra natalícia, o semanário SOL pretende ajudar as instituições de solidariedade a divulgar junto da população portuguesa os bens de que mais carecem http://sol.sapo.pt/Solidariedade/Noticias/
Fonte:
http://sol.sapo.pt/Solidariedade/Noticias/Interior. publicado por MJA [3.Dez.08] Células do olho regeneraram pela primeira vez Nicolau Ferreira Quando os olhos dos peixes e das aves são feridos, as células de Müller têm um papel importante porque regeneram naturalmente o tecido. “Este tipo de célula existe em todos os vertebrados”, disse em comunicado Thomas A. Reh, último autor do artigo publicado na revista “Proceedings of the Natural Academy of Sciences”. “Por isso a fonte celular da regeneração está presente na retina humana”, acrescentou o biólogo, professor na Universidade de Washington. As células de Müller têm normalmente funções de suporte das outras células nervosas que se encontram na retina. Nos peixes, quando este tecido é danificado, estas células começam a dividir-se, tornam-se mais simples e diferenciam-se em outras células nervosas, regenerando a retina. As aves também têm esta capacidade, embora esteja menos desenvolvida. Mas no homem (como em todos os mamíferos), as células deixam de proliferar quando somos bebés, e quando o olho é ferido podem reagir e aumentar de tamanho mas não se dividem nem se transformam em outras. Vários grupos já conseguiram estimular estas células a proliferar e a diferenciar-se in vitro, utilizando factores de crescimento que reactivam certos genes que estavam silenciados. Agora, os investigadores da Universidade de Washington conseguiram fazer o mesmo em ratinhos vivos. Os cientistas injectaram nos roedores uma substância para destruir células nervosas da retina e, seguidamente, injectaram factores de crescimento. As células de Müller responderam aos estímulos e começaram a dividir-se, transformando-se primeiro em células não especializadas e depois diferenciando-se em células amácrinas – que também existem na retina. A maioria das novas células morreram nos primeiros dias, mas algumas duraram um mês. Embora seja normal que uma percentagem das células do sistema nervoso morra quando o tecido se está a desenvolver, os cientistas especulam que as novas células necessitam de “estabelecer ligações com as outras células para sobreviverem”, diz o artigo. Apesar de ainda haver muito pela fente, o feito abre portas para novas terapias de doenças e problemas relacionados com a visão. [Artigo da revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences"] publicado por MJA [25.Nov.08] Primeiro filme português inclusivo para MLE
"Este é um filme inclusivo, porque não exclui ninguém. É uma oportunidade para que cidadãos com deficiência visual ou auditiva possam assistir a cinema juntamente com cidadãos sem deficiência que, se quiserem, podem utilizar uma venda para 'verem' o filme sem efectivamente o verem", explica à Agência Lusa Manuel Oliveira, da Ordem dos Enfermeiros, que promove um conjunto de iniciativas em Leiria no âmbito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, assinalado a 03 de Dezembro. "Atrás das nuvens" é a segunda aposta da Lusomundo em cinema inclusivo, depois de "O nascimento de Cristo", de Catherine Hardwicke, em 2007. "Este é o primeiro filme português que reúne estas características especiais", sublinha Saúl Rafael, do marketing da Lusomundo. "A nossa primeira intenção é fazer responsabilidade social directa na nossa área de negócio. Trata-se de utilizar o nosso produto e dotá-lo de características especiais que permitam o acesso a todos os que normalmente não têm essa possibilidade. Depois, se conseguirmos potenciar o negócio, nomeadamente junto das comunidades de cegos e surdos, melhor ainda", refere. Esta versão de "Atrás das nuvens" é destinada "a todos os cidadãos", realça Saúl Rafael. Porque a audio-descrição "faculta a descrição do que está a acontecer", o que pode ser igualmente útil", acrescenta o responsável da Lusomundo. "Esta é mais uma ideia para que cidadãos com deficiência tenham o máximo de autonomia, para que tenham uma vida normal sem suporte de ninguém", diz o representante da Ordem dos Enfermeiros. O cinema, como outras formas de arte, não está habitualmente acessível a pessoas com deficiência sensorial, porque "durante muitos anos a sociedade ignorou estes cidadãos". O acesso ao cinema como veículo de cultura é, por isso, "algo fundamental", sublinha Manuel Oliveira. "Há, por exemplo, software que facilita a tradução de livros, mas a nível visual e auditivo há grandes carências nestes suportes. E a cultura é um direito de todos nós". "Atrás das nuvens" pode ainda revelar-se, "em contexto de prática clínica, uma forma de nos proporcionar uma melhor comunicação com cidadãos com este tipo de deficiências", destaca Manuel Oliveira, lembrando "a quase inexistência de dispositivos técnicos" para o efeito. "Este filme pode ajudar os profissionais de saúde a repensar, para, no futuro, garantirmos uma melhor comunicação nos espaços da saúde", acrescenta o enfermeiro. Lançado em 2007, "Atrás das nuvens", de Jorge Queiroga, conta com Nicolau Breyner, Ruben Silva e Sofia Grilo no elenco e conta a história de um rapaz de nove anos, num filme sobre redenção e laços de família. Esta versão inclusiva é lançada em DVD a 04 de Dezembro. Ainda de acordo com Saúl Rafael, a empresa prevê em 2009 lançar três novos DVD de cinema inclusivo. Em Leiria, a estreia de "Atrás das nuvens" está marcada para hoje no Teatro Miguel Franco, numa sessão com início às 21:00 de hoje. Fonte:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/bc23ed0dd51a2f1 publicado por MJA [25.Nov.08] Cegueira da diabetes com porta para a cura 12-11-2008 Inovação - Investigadores da Universidade de Coimbra identificaram os
mecanismos de morte celular que dão lugar à retinopatia diabética, a maior causa
de cegueira a nível mundial. Isso permitirá novo fármaco para combater a doença http://dn.sapo.pt/2008/11/12/ciencia/cegueira_ publicado por MJA [13.Nov.08] "Mamã" Leo Burnett Criado por Leo Burnett da Colômbia para a Empresa de Telecomunicacões de Bogotá [ETB], este spot publicitário é uma comovente homenagem a todas as mães. http://www.youtube.com/watch?v=u1kj6WBoXeg publicado por MJA [9.Nov.08] Empresas reconhecem que trabalhadores cegos Catarina Gomes A um inquérito feito a 63 pequenas e médias empresas do país revela que a grande maioria "consideram definitivamente não-integrável ou dificilmente integrável um homem ou uma mulher cegos", logo a seguir surgem as pessoas surdas e, por fim, os deficientes motores. Mais de metade diz que não tem qualquer tipo de cuidado específico com a integração de pessoas com deficiência. O estudo foi desenvolvido no âmbito de uma parceria que juntou várias entidades e foi financiada por fundos comunitários do programa Equal. O inquérito pôs lado a lado vários candidatos a emprego, entre um jovem com o 6.º ano e sem experiência, um ex-recluso, um ex-toxicodependente e uma pessoa portadora de deficiência, as empresas consideram que os deficientes são mais dificilmente integráveis. Somente 31 por cento das empresas tinham colaboradores com deficiência, maioritariamente com deficiência motora (metade), seguidos dos deficientes auditivos (19,4 por cento), 8,3 por cento com deficiência intelectual e nenhuma tinha contratado invisuais. O Censo de 2001 sinalizou a existência de 5,6 por cento de deficientes em Portugal, destacando-se os cegos (1,6 por cento), seguido dos deficientes motores (1,3 por cento) e auditivos (0,8 por cento. Já se sabe que "nenhuma empresa" cumpre as quotas de trabalhadores com deficiência, refere José de Barros, presidente da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, que coordenou o estudo integrado no projecto europeu Respon&Ability. Diz a lei que as empresas privadas devem contratar pessoas com deficiência até dois por cento do total de trabalhadores, cinco por cento na administração pública. O objectivo do inquérito era encontrar boas práticas nesta área e incentivar a contratação destes trabalhadores. Para a maioria das empresas, "a deficiência é um obstáculo", constata-se. Uma das principais razões alegadas é o facto de não terem a empresa "preparada para ter acessibilidade (física) para trabalhadores com deficiência", mas José de Barros acredita que o estigma e o duvidar da capacidade do trabalhador pesam muito. Pedro Costa Pereira, que é da associação e faz a ponte com o meio laboral, afirma que às vezes bastam pequenas adaptações que pode ser a empresa mas também o Instituto de Emprego e Formação profissional a custear. Dá o exemplo de um deficiente motor com conhecimentos de informática a quem caberia fazer a gestão de stock de um armazém. A adaptação constou da aplicação de códigos de barras nos artigos, uma vez que o uso de aparelhos de leitura óptica lhe facilitava os movimentos. Na amostra duas empresas destacaram-se pela positiva: a InCentea, em Leiria, e a Ceramed, em Lisboa. 19,9% Taxa de pessoas com deficiência em Portugal em idade laboral (entre os 16 e os 64 anos), segundo dados do Eurostat de 2005. Os homens representam 18,3 por cento e as mulheres 21,5 por cento. Fonte:
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url= publicado por MJA [5.Nov.08] Hospital de Viseu com novo aparelho oftalmológico O serviço de oftalmologia do Hospital São Teotónio de Viseu foi reforçado com um novo aparelho de rastreio. O equipamento "Visioscreener" foi oferecido pela companhia farmacêutica Merck Sharp & Dohme e permite diagnosticar precocemente doenças dos olhos em crianças do pré-escolar e escolar do distrito. O principal objectivo é evitar que as crianças venham mais tarde a confrontar-se com doenças oftalmológicas graves, as quais arrastam, por seu turno, dificuldades de aprendizagem, devidas a diagnósticos menos rigorosos. O novo equipamento vai dar continuidade a um trabalho que já foi iniciado na parte sul do distrito de Viseu e que será alargado à área norte. Desde Fevereiro o Hospital Cândido Figueiredo, em Tondela, iniciou uma parceria com o Serviço de Oftalmologia da unidade hospitalar de Viseu, para realizar rastreios à visão das crianças dos concelhos de Tondela, Carregal do Sal e Santa Comba Dão (área de influência do Hospital de Tondela). 200 crianças já foram consultadas tendo sido detectadas algumas patologias sérias. O objectivo é diminuir o tempo de espera para as primeiras consultas dos utentes da área de cobertura do Hospital de Tondela. Fonte: LERPARAVER publicado por MJA [26.Out.08] Semanários alemães lançam
publicado por MJA [15.Out.08] Bárbara Guimarães fecha os olhos pela ACAPO Destak 14 de Outubro Amanhã, que se celebra o Dia Mundial da Bengala Branca, Bárbara
Guimarães protagonizará um "desfile" distinto daquele que teve como palco a
31.ª edição da ModaLisboa, realizada no passado fim-de-semana. Se então
foram as vestes de José António Tenente, seu estilista fétiche, que deram
que falar, amanhã à tarde, quando forem 19h00 a apresentadora da SIC,
estará munida apenas de uma bengala e uma venda para os olhos. Também através das suas delegações de Leiria, Coimbra e Viana do Castelo, a ACAPO propõe várias actividades, de pequenos percursos sensoriais a jogos de tacto e olfacto. Tudo experiências que deixam explícitas ao cidadão comum as dificuldades sentidas pelos invisuais cada vez que saem à rua. publicado por MJA [14.Out.08] Dia Mundial da Bengala
Branca em Leiria "Despertar para 'uma visão diferente' será o ponto de partida para
'uma acção mais consciente'". É desta forma que a delegação de Leiria da
ACAPO se propõe assinalar o Dia Mundial da Bengala Branca, no próximo
dia 15. Entre quarta-feira e sábado, a zona histórica da cidade vai
servir de palco a um conjunto de actividades onde os participantes sem
deficiência visual "serão convidados a experienciar as actividades
propostas de olhos vendados, de forma a descobrirem, através de outros
sentidos, novas sensações, e a perceberem as dificuldades" que os
deficientes visuais enfrentam no dia-a-dia, explica a ACAPO.
A Bengala Branca, símbolo da igualdade é o emblema da cegueira, e converteu-se num sinal de independência, liberdade e confiança. A sua utilização permite ao deficiente visual movimentar-se livremente. Se o deficiente visual souber como utilizar a bengala, pode realizar as suas tarefas diárias com facilidade.
publicado por MJA [10.Out.08] Dia Mundial da Bengala
Branca em Coimbra CorreioACAPO-googlegroups
publicado por MJA [10.Out.08] Portugal mais acessível SOL Além das novas carreiras, a secretária de Estado anunciou também que o Metropolitano de Lisboa vai ter um sistema de encaminhamento para pessoas com deficiência visual. Sem indicar um calendário para a aplicação do sistema, Ana Paula Vitorino explicou que está a ser desenvolvido em articulação com a ACAPO, o Instituto Nacional de Reabilitação (INR) e a empresa responsável pelas infra-estruturas rodoviárias, Refer, para ser aplicado a toda a rede do metropolitano lisboeta. Entre as medidas facilitadoras da mobilidade dos cidadãos com deficiência, a secretária de Estado apontou ainda a aquisição e instalação de máquinas de venda automática com acessibilidade para clientes em cadeira de rodas, nas estações da CP de Lisboa, um serviço já disponibilizado no Porto. A adaptação de grande parte do material circulante da Carris, Metropolitano do Porto e STCP às necessidades especiais de mobilidade dos cidadãos com deficiência ou incapacidades temporárias foi um dos exemplos da actuação pública destacados pela secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz. Em declarações à agência Lusa, à margem da conferência, a secretária de Estado reconheceu que «há ainda muito por fazer» em matéria de acessibilidades para os deficientes, mas considerou «injusto para milhares de pessoas que se têm dedicado» o discurso pessimista de que «nada foi feito». Para além de todos os passos dados pelo Estado, Idália Moniz elogiou o trabalho feito pelo sistema bancário e pelo sector da grande distribuição na melhoria das condições de acesso para as pessoas com deficiência, dando como exemplos a remoção de barreiras arquitectónicas na maior parte das grandes agências bancárias ou a informação em Braille disponível na maior parte dos grandes supermercados. À saída da conferência, o ministro do Trabalho e Solidariedade Social tinha já destacado aos jornalistas o papel que o Estado tem tido na promoção das acessibilidades dos deficientes, idosos e cidadãos com incapacidades temporárias aos espaços públicos e nos transportes, mas também às tecnologias de informação. «Nos edifícios públicos têm vindo a ser desenvolvidas intervenções, por vezes pequenas, mas que têm melhorado muito a acessibilidade dos cidadãos», afirmou Vieira da Silva, sustentando ainda que, no caso das novas tecnologias de informação, 80 a 90 por cento dos sítios na Internet dos serviços públicos têm mecanismos de acesso para deficientes. Mesmo assim, reconheceu que «pode ser feito muito mais» para garantir a acessibilidade aos cidadãos deficientes, sobretudo nos novos edifícios. Aliás, para Vieira da Silva a remoção das barreiras à acessibilidade «é um trabalho que nunca está concluído» porque logo que tenham sido eliminados todos os obstáculos, novos surgirão, fruto das transformações económicas e sociais permanentes. A conferência «Portugal mais acessível» destinava-se a fazer um balanço da aplicação do Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade (PNPA), aprovado em conselho de ministros em Janeiro de 2007 e destinado a assegurar a acessibilidade no espaço público e no meio edificado e promover a acessibilidade nos transportes e nas tecnologias de informação. Lusa/SOL in
http://sol.sapo.pt:80/PaginaInicial/Sociedade/ publicado por MJA [8.Out.08] Saramago desvaloriza polémica de
A Federação Nacional de Cegos norte-americanos considerou que o filme retrata os invisuais «como incapazes de fazer seja o que for», pelo que pede que a obra seja retirada e que os protestos encham as 75 salas de cinema onde será exibido. «É uma associação de cegos que decidiu ter uma opinião sobre um filme que, infelizmente, não consegue ver», declarou Saramago à TSF, acrescentando que se trata de «uma manifestação de mau humor, assente sobre coisa nenhuma». Para o Nobel da Literatura português, tanto o filme, realizado pelo brasileiro Fernando Meirelles, responsável por «Cidade de Deus», como o livro «Ensaio Sobre a Cegueira» estão perfeitamente actuais, «sobretudo nos dias agitados que os EUA atravessam». Contudo, o director executivo da Federação Nacional de Cegos, John Paré, retrata a longa-metragem como «um absurdo», que considera os invisuais «como viciados ou criminosos», levando, «provavelmente, a que os cegos tenham menos oportunidades e até à perda de empregos». O responsável rejeita a ideia de que o filme é uma alegoria, alegando que «pode gerar medo e repulsa contra os cegos», já muito discriminados nos EUA, onde cerca de 70% das pessoas com este tipo de deficiência está desempregado. Apesar da polémica com a versão cinematográfica, o livro, que chegou ao mercado norte-americano em 1998, vendeu mais de meio milhão de exemplares, sem gerar qualquer tipo de repulsa.
publicado por MJA [3.Out.08] Centro de Recursos TIC O Centro de Recursos TIC para a Educação Especial, sedeado no Agrupamento de Escolas Dr.ª Maria Alice Gouveia em Coimbra, tem como objectivo avaliar alunos com Necessidades Educativas Especiais, de carácter prolongado, para efeitos de utilização de tecnologias de apoio e adequação do equipamento/ajuda técnica à sua situação particular, com vista a garantir a inclusão destes alunos no processo de ensino aprendizagem. Realiza Serviços de:
Contactos: publicado por MJA [30.Set.08] Células encapsuladas para o tratamento da
Rui Oliveira
O fato de termos recebido autorização para o exame em caráter de urgência e prioridade pelo FDA para o NT-501 é importante para o desenvolvimento do produto, pois nos permite acelerar nossos dois programas de testes, com vistas a proporcionar opções de tratamento há muito aguardados por pacientes com essas doenças graves". O programa de exame em caráter de urgência e prioridade do FDA, conhecido como Fast Track Program, autoriza a avaliação, de forma acelerada, de um medicamento que demonstra potencial para atender a uma necessidade da medicina para o tratamento de doenças graves ou que causam a morte dos pacientes. Com esse programa, a agência reguladora FDA busca acelerar o desenvolvimento e a avaliação do produto, visando a sua liberação. O FDA pode também aceitar, em caráter provisório, demandas de comercialização prévias à obtenção do registro final do produto. Sobre os testes clínicos realizados pela Neurotech com o NT-501: Pacientes com Retinose Pigmentar - os estudos para pacientes com RP encontram-se na Fase II-3 dos testes clínicos com o medicamento NT-501 e compreendem dois grupos de pacientes: 1) pacientes com RP no estágio inicial da doença (60 pessoas estão participando deste estudo) 2) pacientes com RP no estágio avançado da doença (60 pessoas estão participando deste estudo) Ambos os testes são randomizados, multicêntricos, duplo-cego, com controle através de doses simuladas (sham controlled dose). Cada paciente recebe um implante em um olho contendo dose alta ou baixa de NT-501. Recebe também um tratamento simulado no outro olho. A eficácia do experimento é avaliada pelo campo visual, nos pacientes com RP na fase inicial, e pela acuidadade visual nos pacientes com RP em estágio avançado. Pacientes com Degeneração Macular Seca - 48 pacientes em estágio avançado de degeneração macular seca, também conhecida como atrofa geográfica estão sendo testados com NT-501. Cada paciente recebe num olho apenas uma dose alta ou baixa de NT-501 através do implante intra-ocular ou recebe um tratamento simulado. O estudo é randomizado, multicêntrico, duplo-cego e com controle simulado. A eficácia do experimento é avaliada pela melhoria da acuidade visual do paciente. Sobre as doenças Sobre a Tecnologia da Célula Encapsulada Informação veiculada pela Neurotech em 03/09/2008 e divulgada pela Retina Internacional. Fonte: Retina Internacional e Neurotech Pharmaceuticals de 8 de Setembro 2008 in http://www.lerparaver.com/node/8005 publicado por MJA [19.Set.08] Formação especializada em Educação Especial Escola Superior de Educação de Coimbra O curso de formação especializada em educação especial no domínio da Visão procura qualificar para o exercício de funções de apoio, acompanhamento e integração socioeducativa de indivíduos com necessidades educativas especiais (NEE). Este curso está organizado de forma a proporcionar aos formandos uma especialização no domínio oferecido, a saber, problemas de visão. Este domínio corresponde a uma das vertentes definidas pelo Ministério da Educação na organização das áreas de intervenção e colocação dos educadores / professores de Educação Especial no sistema educativo. O Curso encontra-se creditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, pelo que a sua conclusão com aproveitamento confere um diploma de formação especializada no domínio referido, que habilita para o exercício de funções no âmbito da Educação Especial. Encontram-se abertas inscrições até ao próximo dia 19 de Setembro DestinatárioS http://ndsim.esec.pt/pagina/fe/eedv/pagina.php?id=76 publicado por MJA [15.Set.08] Curso de Pós-Graduação em EE - Domínio da Visão Escola Superior de Educação de Coimbra Este curso visa proporcionar formação no âmbito das filosofias e práticas de acompanhamento e inclusão socioeducativa de indivíduos com necessidades educativas especiais (NEE), centrando-se preferencialmente nas patologias do foro da visão. A frequência com aproveitamento do curso dá direito a um diploma de pós-graduação em educação especial no domínio da visão, a emitir pela ESEC. Este diploma não corresponde, no entanto, ao diploma de formação especializada (regulado pelo Decreto-Lei 95/97), pelo que não confere habilitação para o exercício de funções específicas no âmbito da Educação Especial.DestinatáriosO curso destina-se a educadores de infância, professores dos 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e professores do ensino secundário, licenciados, independentemente da sua situação profissional e tempo de serviço. Poderão eventualmente ser admitidos outros candidatos licenciados, após análise caso a caso. Terá a duração de 230 horas http://ndsim.esec.pt/pagina/pg/eev/pagina.php?id=22publicado por MJA [15.Set.08] Jantar às escuras em Lisboa 13 Setembro 2008
Tudo começou em Berlim. O Unsicht Bar (que significa 'sem ver') foi o pioneiro da ideia de oferecer aos clientes uma experiência radicalmente nova: jantar na escuridão total. O sucesso foi estrondoso e, claro, depois dele vieram outros, como o Dans Le Noir, em Paris, ou o Opaque, em Los Angeles. Em Lisboa, não havia até agora nada do género. Leram bem: até agora. Porque a partir de quinta-feira já há: no restaurante Bem-Me-Quer, na Praça do Chile. Paula Cascais, proprietária deste restaurante vegetariano, sempre gostou de converter a cozinha num terreno aberto à criatividade, mas confessa que este é o projecto mais arrojado em que se lançou. 'Adorava fazer essa experiência, mas como não tive oportunidade de ir a Berlim, fiquei com vontade de proporcioná-la aos meus clientes', explica. A descoberta do admirável mundo novo da gastronomia molecular foi a alavanca que faltava: ficou maravilhada com as possibilidades que podia acrescentar à cozinha. 'É a sequência lógica da comida vegetariana, faz todo o sentido.' Somando 1 + 1, nasceu a ideia de criar aquilo a que chama 'jantares sensoriais': todas as quintas e sextas-feiras uma das salas do primeiro andar fica reservada exclusivamente para este efeito. 'É uma experiência radical, mas não tem apenas um lado lúdico', diz Paula Cascais. Ao privar os seus clientes daquele que é considerado o mais importante dos sentidos, tem dois objectivos: por um lado, estimular os restantes sentidos, obrigando-os a estar mais despertos durante a refeição; por outro, é também um convite às pessoas para se colocarem na pele de alguém que não vê 'e sensibilizá-las para essa outra forma de estar na vida', afirma. Tal como acontece no restaurante berlinense, também aqui a empregada que serve às mesas nestes jantares é cega. O seu nome é Ana Serôdio e acolheu a ideia com todo o entusiasmo. É a ela que compete ir trazendo os vários pratos, mas antes disso, guiar os clientes, quando chegam, até aos seus lugares na sala escura; explicar-lhes a posição dos objectos na mesa e descrever-lhes o que vão comer. Sem revelar tudo, claro, para não estragar a surpresa. O menu (de degustação) inclui uma entrada, três sopas, três pratos e três sobremesas, e foi concebido por Paula Cascais em parceria com a Cooking Lab, especialmente para convocar todos os sentidos neste jogo de identificar não só os sabores, mas os cheiros, os sons, as temperaturas, as texturas. 'Os alimentos têm capacidade de despertar emoções', afirma Paula. E em troca paga-se 40 euros (sem bebidas). Apesar de sabermos que, à partida, quem se submete à experiência já está mentalizado para não chorar nem chamar pela mamã, também é verdade que a coisa pode correr mal. E se uma pessoa entrar em pânico e quiser sair da sala? E se precisar de ir à casa de banho? Está tudo pensado. Não é preciso desatar aos berros e fazer os outros engasgar-se com o susto; basta chamar a Ana, que ela também está lá para isso. Outro pormenor importante: nada de tentar fazer batota e acender isqueiros ou telemóveis: estão ambos proibidos na sala escura. Na divisão ao lado também se pode provar o mesmo menu, mas às claras. 'A comida pode ser a mesma, mas a experiência é completamente diferente', garante. A expectativa entre os clientes habituais já é muita e ao almoço não se fala de outra coisa. Se o êxito for tão grande como tem sido na Europa, a câmara escura pode vir a transferir-se para a sala maior, no rés-do-chão. A ver vamos (ou não). Jantares sensoriais. Restaurante Bem-Me-Quer. http://www.lerparaver.com:80/node/7998 publicado por MJA [19.Set.08] Prémio Champalimaud: 10 de Setembro de 2008 O maior prémio científico do mundo foi ontem entregue a dois investigadores americanos que descobriram como a visão transforma as cores numa linguagem que o cérebro consegue perceber. Se Jeremy Nathans e King-Wai Yau fossem militares em vez de serem cientistas, o seu peito pareceria o dos marechais soviéticos: não sobraria sobre a farda nem um pedacinho livre de insígnias, de condecorações, fitinhas, emblemas e estandartes. E isso não é por o currículo de qualquer um deles ser extenso, nem pelas múltiplas publicações, nem sequer pelos prémios que já receberam. É pela importância fundamental das descobertas feitas por ambos no campo da visão, que os colocaram na vanguarda de uma das áreas mais competitivas da ciência e da medicina a nível mundial. King-Wai Yau, 59 anos, cidadão americano nascido na China mas formado nos EUA, e Jeremy Nathans, 50 anos, pertencem há muitos anos à categoria dos monstros sagrados. Jeremy Nathans é filho do prémio Nobel Daniel Nathans, já falecido, que chegou a ser presidente da Universidade Johns Hopkins, premiado em 1978 pelo seu trabalho sobre enzimas de restrição, moléculas que permitem cortar o ADN aos pedacinhos e cuja descoberta permitiu a explosão da engenharia genética. Numa das suas páginas na Internet, Jeremy conta que o basquetebol foi a grande paixão da sua adolescência, mas que se apaixonou perdidamente pela ciência quando aos 20 anos ouviu duas conferências sobre visão. "Fui a correr - literalmente a correr - para a biblioteca", escreve, para aprender tudo o que havia sobre o tema. Nathans e Yau trabalham na mesma instituição, a prestigiadíssima Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), e na mesma área científica, mas não trabalham juntos - ainda que há cinco anos atrás tenham juntado esforços para estudar uma doença de origem genética, uma forma de degenerescência macular hereditária. Os seus trabalhos abordam aspectos básicos da visão mas desde ângulos diferentes. E foram ambos ontem galardoados com o maior prémio científico do mundo, o Prémio Champalimaud de Visão, no valor de um milhão de euros, atribuído pela Fundação Champalimaud. "Interessamo-nos os dois pelo início do processo de visão, mas com perspectivas diferentes", explica Yau. "Ambos tentamos perceber como é que a luz nos permite ver, mas estudamos passos diferentes do processo de visão. Imagine uma célula solar fotovoltaica. Há duas fases no seu funcionamento: há um primeiro passo onde a luz é absorvida por um composto [existente na superfície da célula solar] e há um segundo passo onde essa energia luminosa é convertida em energia eléctrica. No olho as coisas passam-se de forma semelhante. A energia luminosa também tem de ser convertida em electricidade porque o nosso cérebro funciona com electricidade. O dr. Nathans tem-se dedicado ao primeiro passo e fez grandes descobertas sobre a forma como a luz é absorvida pela retina. Eu tenho estudado o segundo passo, a transformação da luz em electricidade, que é a única linguagem que o cérebro compreende." A descoberta fundamental de Nathans, feita há cerca de vinte anos, consistiu na identificação dos genes que codificam os três pigmentos existentes na retina que absorvem as cores vermelho, verde e azul. Estes pigmentos correspondem aos três tipos de foto-receptores em forma de cones que existem na retina humana, que são as estruturas responsáveis pela visão das cores. Ao seu lado existe outro tipo de foto-receptores, em forma de bastonetes, muito mais abundantes (uns 100 milhões contra cinco milhões de cones) e que permitem a visão a preto e branco - ou seja, distinguem apenas níveis de luz. Os genes do daltonismo O trabalho de Yau não foi menos fundamental, apesar de o próprio sublinhar repetidamente que a sua equipa foi apenas uma entre muitas a trabalhar na área, que muitos contribuíram para os seus resultados e que ele, pessoalmente, teve apenas "a sorte de estar no sítio certo no momento certo". "O processo de transformação da luz, uma vez absorvida pela retina, em electricidade é muito elaborado", diz Yau. "O processo é confuso porque há muitas proteínas envolvidas, muitos passos, que foi muito difícil integrar num quadro lógico. O que nós conseguimos fazer foi pegar num emaranhado de resultados confusos e transformá-los num quadro lógico. Conseguimos colocar as diferentes proteínas no seu sítio respectivo e perceber o que elas faziam e como as suas funções se encadeavam. Isto é importante porque, quando se percebem os pormenores do processo, podemos começar a olhar para as doenças. Todas as proteínas que foram descobertas e cuja função foi identificada - cerca de uma dúzia no total - estão envolvidas em doenças. Cada uma delas pode causar problemas múltiplos. Basta que uma não funcione correctamente para que ocorram problemas sérios: da cegueira total a uma degenerescência celular que pode degradar de forma séria a visão." Cada vez mais clínicos "A nossa ideia, em termos simples, mas que penso que são correctos, é a seguinte", explica Nathans: "A retina tem uma capacidade intrínseca para se auto-reparar, possui mecanismos de reparação. Quando partimos um osso, o ortopedista põe gesso e a fractura vai-se reparando. Mas o milagre não está no gesso, está no facto de o osso conseguir reparar-se a si próprio. A mesma coisa acontece quando cortamos a pele e talvez aconteça em todos os tecidos do corpo. Mas sabemos que acontece na retina. O que descobrimos (em experiências realizadas em animais) foi que qualquer tipo de agressão ou stress a que a retina seja exposta desencadeia uma resposta molecular que parece ter como objectivo a reparação dos danos sofridos. Aquilo de que nós temos a ingénua esperança é de que essa resposta geral possa ser controlada e usada para fins terapêuticos." Nathans não espera que esta abordagem permita encontrar a cura para nenhuma doença da visão - pelo menos para já -, mas espera que um dia se possa controlar o processo de auto-reparação da retina e usá-lo para retardar a evolução de algumas doenças. "Há doenças que já são de evolução lenta", diz Nathans. "Uma pessoa com degenerescência macular pode levar dez anos até perder completamente a visão. Imagine-se que conseguimos retardar esse processo e fazê-lo durar vinte ou trinta anos! Seria um benefício enorme em termos de saúde pública." Um dos factores que os investigadores acham particularmente excitantes na investigação da visão é o facto de ela permitir cruzamentos - às vezes inesperados - com outras áreas. O trabalho de Yau, por exemplo, cruzou-se a dada altura com o olfacto, quando o investigador constatou que a forma como as células nervosas do nariz detectam os odores e os transformam em impulsos eléctricos para serem interpretados pelo cérebro apresentava grande semelhança com o que se passava na visão - apesar de, no caso do olfacto, existirem não três ou quatro tipos de receptores mas cerca de mil. "Há uma semelhança notável entre os dois processos", diz Yau, "e que não é puramente conceptual. As moléculas envolvidas são muito semelhantes - podemos dizer que são primas, ou mesmo irmãs. Isto reforça a ideia de que tipos de células muito diferentes no nosso corpo usam processos muito semelhantes." Nathans, por sua vez, que se interessa pelos genes que determinam a formação de certos padrões biológicos - o desenvolvimento da retina ou dos neurónios, por exemplo -, acabou por ver que alguns destes genes determinam a forma como os pêlos dos animais se orientam no espaço - se deitam num certo sentido e não noutro. Ratos com cores publicado por MJA [10.Set.08]
Prémio Champalimaud para
cientistas 9 Set 2008 Distinção no valor de um milhão de euros e é a maior do mundo na área da visão Os cientistas Jeremy Nathans e King-Wai, da Universidade norte-americana Johns Hopkins, recebem esta terça-feira o prémio António Champalimaud de Visão 2008, por terem conseguido «descobertas fundamentais nos mecanismos de funcionamento da visão», anunciou a Fundação Champalimaud.De acordo com a Fundação, o Prémio António Champalimaud de Visão 2008 distingue um conjunto de descobertas fundamentais que vieram mostrar como a luz é convertida pela retina nos sinais nervosos que são a base da visão humana. O trabalho liderado por Jeremy Nathans, professor de Biologia Molecular, Genética e Oftalmologia, veio «revelar as sequências genéticas que codificam os pigmentos visuais humanos, tendo identificado os seus mecanismos de acção e a forma como mutações nestes genes originam patologias da retina». A investigação da equipa de King Wai Yau, professor de Neurociências e Oftalmologia, «demonstrou como a absorção de luz por estes pigmentos gera os sinais eléctricos que formam a visão e que regulam os nossos ritmos biológicos», realça a Fundação. O prémio, no valor de um milhão de euros, é o maior atribuído no mundo nesta área e pretende reconhecer «realizações científicas excepcionais que impliquem transformações na compreensão, diagnóstico, tratamento e/ou prevenção de doenças e distúrbios da visão». No ano passado, o prémio foi entregue ao «Aravind Eye Care System», em Madurai, Índia. A Fundação Champalimaud foi criada em 2004 por testamento do
empresário português António Champalimaud, com uma dotação de 500
milhões de euros. http://diario.iol.pt/sociedade/champalimaud-visao publicado por MJA [9.Set.08] Ao Alcance das Mãos -
Informação Táctil JPS 4 Set 08 No próximo dia 29 de Setembro terá lugar no auditório do Pavilhão do
Conhecimento-Ciência Viva o primeiro seminário sobre informação táctil
nos museus e centros de ciência. http://odivelas.com:80/activenews_view.asp?articleID=4667 publicado por MJA [9.Set.08]
Histórias de Paralímpicos 31 Agosto 2008 Bento Amaral ficou tetraplégico, aos 25 anos, à boleia de uma onda na
praia. Já numa cadeira de rodas, quis terminar o curso de Engenharia e,
mais tarde, voltar a fazer vela. O atleta será um dos 35 a representar
Portugal em Pequim publicado por MJA [9.Set.08] Andar às cegas na cidade:
17-Ag-2008 Ricardo Paz Barroso O JN acompanhou dois cegos num percurso de centenas de metros em Lisboa, na Avenida da Liberdade e suas imediações. As armadilhas são várias, os perigos reais e as consequências dolorosas e só não vê quem não quer... O ponto de encontro com João Moniz e Abílio Oliveira - um cego e um amblíope que trabalham em Lisboa - estava marcado junto à boca do metro da Avenida da Liberdade, relativamente próximo da delegação de Lisboa da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), da qual os dois integram a direcção. A cidade estava tranquila, apenas se viam turistas e muitos lugares de estacionamento vagos. Estava prometido um passeio com escassos 400 metros de percurso, para mostrar o calvário por que passam os deficientes visuais na capital. João e Abílio garantem que esta zona "até nem é das piores da capital". Logo ali apanhámos umas das várias armadilhas de que se queixam os deficientes visuais: Um posto público com dois telefones separados apenas por uma barreira de plástico que não chega ao chão, ou seja, indetectáveis pela bengala. "Há seis meses, circulava por uma estação de metro que não conhecia bem e ia junto à parede quando choquei forte com a cabeça numa estrutura destas, o que me magoou ao ponto de fazer sangue", lembrou João Moniz, 33 anos, telefonista numa grande superfície em Lisboa, e presidente da delegação lisboeta da ACAPO. "Ou quando as cabinas telefónicas estão no meio de passeios apertados, o que nos obriga a ir para o alcatrão, sem que consigamos ver se há carros", completa Abílio Oliveira, 43 anos, telefonista, mas na Câmara de Lisboa, e secretário da delegação presidida por João Moniz. Também uma placa de publicidade, que chega a ocupar meia largura do passeio público, foi alvo de críticas e testes destes dois deficientes visuais, pois a bengala também não as detecta no imediato. Ao descer a avenida, um pouco antes da Rua das Pretas, de novo um obstáculo: Uma volumosa placa de cimento ocupa o passeio na íntegra, com vigas de ferro a segurar a fachada há muito abandonada, já que o miolo do prédio ruiu há anos. Além da parte estética incompreensível para uma zona nobre da cidade, aquela solução provisória de segurança obriga a circular pela rua. "Já estamos mais ou menos a habituados a estas eventualidades permanentes", brincou Abílio Oliveira, que estima em 160 mil o número de deficientes visuais em Portugal. Mas há outras armadilhas detectáveis num tão curto passeio pela avenida. O lixo que se acumula em certos passeios; os dejectos dos animais que os donos não apanham do chão; as rodas de cimento que evitam o estacionamento em certas zonas ("essas dão queda garantida", diz João Moniz) e placas de trânsito à altura das cabeças, que já provocaram muitos acidentes. João Moniz deixa-nos com interrogações prementes: "E de quem é a culpa desses acidentes? E se um dia há ferimentos graves?" http://jn.sapo.pt:80/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Lisboa&Concelho=Lisboa&Option= publicado por MJA [9.Set.08] Governo moçambicano lança
14-Ag-08 Maputo, 14 ago (Lusa) - O presidente moçambicano, Armando Guebuza, lançou
nesta quinta-feira a primeira edição da Constituição do país em braille, que
possibilitará a milhares de deficientes visuais moçambicanos conhecerem melhor
os seus direitos e deveres. "Sintamo-nos animados pelos resultados que este lançamento representa e
avancemos para traduzir em diversas línguas especializadas outros documentos de
importância vital no aprofundamento da cidadania e da consciência de
pertencimento e de participação dos cidadãos na construção do país", disse o
líder, em Maputo.
http://www.agencialusa.com.br:80/index.php?iden=18318 publicado por MJA [9.Set.08] As bonecas deficientes podem ajudar as crianças? Podem ser louras, mas não têm
umas pernas sem fim, nem cintura de vespa. Não são Barbies, nem Bratz com roupas
e pinturas glamorosas. Têm os olhos grandes e amendoados, algumas têm-nos
salientes; os narizes são arrebitados, as orelhas pequenas e coladas à cabeça, a
boca aberta e com a língua meio de fora. São bonecas que se parecem com crianças
com síndroma de Down. Mas não estão sozinhas no mercado. Existem umas que são
carecas, como os meninos que fazem quimioterapia. Outras andam de cadeira de
rodas, de muletas ou usam um cão guia porque são cegas. São bonecas com
deficiências, a pensar nos meninos que são diferentes, mas não só. A verdade é que estas bonecas estão a tornar-se populares nos EUA, no Reino
Unido e um pouco por todo o mundo. Pedro Cubells apresentou este ano, na feira
dos brinquedos no Brasil, a Baby Down e foi um sucesso. "Talvez se fabrique lá
para distribuir por toda a América Latina", espera. Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fid%3D13695917 publicado por MJA [14.Jul.08]
Primeira adolescente cega com cão-guia Rui A. Chaves Chama-se Sofia Santos, tem 17 anos, é cega de nascença, fruto de uma malformação congénita, e partiu sábado para o Canadá, onde vai receber formação e um cão, que fará dela a primeira invisual portuguesa adolescente com um cão-guia. A jovem vai passar o próximo mês numa quinta dos arredores de Montreal, capital do Quebec (província daquele país), onde vai conhecer e aprender a lidar com quem será o seu maior companheiro num futuro próximo: o cão que os especialistas canadianos entenderem como o mais adequado para a sua personalidade e estilo de vida. Em causa estão as diferentes características de cada cão e não esta ou aquela raça, uma vez que são poucas as que servem para cães-guia de cegos: labrador, golden retriever e uma outra raça canadiana. "Vou ter maior autonomia e segurança", exclamou a jovem, em declarações ao CM, admitindo já gozar de uma considerável independência: "Faço tudo sozinha em casa, escrevo ao computador [lê com programa de voz] e também vou para a escola ou passeio em Lisboa pelos meus próprios meios". Foi aliás a sua mobilidade (sobe as escadas de casa a correr) que contribuiu para que Sofia tivesse sido a escolhida entre os "apenas três candidatos" ao cão-guia, oferecido por uma parceria entre a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) e a congénere europeia Mira Europe. É com alguma pena que a jovem reconhece no reduzido número de candidatos o "excessivo proteccionismo dos pais". Talvez também por isso os cães-guia existentes em Portugal, treinados numa única escola no Norte do País, sejam todos destinados a cegos adultos. Sofia, que já tomou conhecimento com o método de trabalho dos cães-guia, confia numa adaptação rápida e até espera beneficiar de uma segurança acrescida, uma vez que os cães-guia, em posição de trabalho (com o arnês colocado) não deixam outras pessoas aproximarem-se do dono. "Toda a família vai ter de se adaptar",reforça a mãe Adelina Santos, lembrando ter criado Sofia "tal e qual como o irmão mais velho, de 22 anos, e a irmã adoptiva mais nova (cinco anos)".
publicado por MJA [7.Jul.08] Requisição
on line de manuais escolares Encontra-se disponível a aplicação informática para requisição on line de manuais escolares em formatos acessíveis a alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente. As escolas devem entrar com o utilizador (código GEPE o mesmo utilizado para apreciação e adopção de manuais escolares) e respectiva palavra-chave. Contactos para informações: Tel: 21 393 46 02 / 21 393 46 08 publicado por MJA [27.Jun.08] Triatlo Aventura de Mortágua A ABAADV - Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, dando cumprimento ao artigo 2 dos seus Estatutos, que estabelece como objectivo da Associação “promover por todos os meios ao seu alcance, em cooperação com entidades públicas ou privadas, o apoio e integração social, cultural e profissional do deficiente visual”, propõe-se realizar - no dia 12 de Julho de 2008 pelas 15 horas, em Mortágua, com o início no lugar de Valongo, Barragem da Aguieira e final junto à Câmara Municipal de Mortágua - uma prova desportiva a que deu o nome de TRIATLO AVENTURA DE MORTÁGUA. O I Triatlo Aventura de Mortágua é constituído por uma estafeta de 3 modalidades: Canoagem, BTT e Corrida em que cada equipa é composta por 5 atletas (2 para a Canoagem, 1 para o BTT e 2 para a Corrida). Cada dupla é constituída por 1 atleta cego ou com os olhos vendados e 1 atleta normovisual, sendo a prova de BTT realizada por 1 atleta normovisual. Admite-se portanto, que um atleta com visão possa vendar os olhos e participar. Esta possibilidade de competir, limitando a capacidade do participante, através de uma venda, é um convite à utilização dos outros sentidos, para responder à sensação de vulnerabilidade durante esta actividade em grupo, competindo com os outros que não vêem. Para mais informações e inscrições: ASSOCIAÇÃO BEIRA AGUIEIRA DE APOIO AO DEFICIENTE
VISUAL publicado por MJA [20.Jun.08] Infarmed manda retirar
silicone 17.06.2008 De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, a decisão foi tomada pela Oftaltec, distribuidora do medicamento, na sequência de quatro incidentes ocorridos no território nacional - com o lote SIL 1280607 do óleo de silicone fabricado pela Fluoron, GmbH - que provocaram a cegueira temporária. No mesmo comunicado, lê-se que o distribuidor do Siluron 1000 está a levar a cabo a "recolha voluntária deste dispositivo médico", tendo informado também o fabricante dos incidentes registados. As unidades hospitalares foram já avisadas da quarentena a que fica sujeito o lote SIL 1280607. Fonte:http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fid%3D13401070 publicado por MJA [17.Jun.08] A visão dos cegos Diferenças na utilização do cérebro, Alda Rocha Quando lemos palavras como Sol ou estrela, que imagem mental associamos a estes sons e a estes significados? Depende um pouco da forma como os construímos mentalmente, mas não há dúvida de que sempre que lemos estas palavras, o nosso cérebro vai ao «sítio» das imagens para localizar as que lhes correspondem. E quando o leitor é cego? A expectativa é que as áreas do cérebro envolvidas na leitura sejam diferentes, no entanto, para surpresa dos investigadores, os cegos congénitos, quando estão a ler Braille, usam as mesmas áreas «visuais» do cérebro que as outras pessoas que perderam a visão em diferentes fases da vida - e que por isso dispõem de memórias visuais que podem ser associadas ao uso de muitas palavras -, mas fazem-no de forma diferente. Esta conclusão é sustentada por um estudo desenvolvido pela Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Human Brain Mapping, um resultado que ajuda a perceber melhor a relação entre o pensamento e a linguagem e a forma como o nosso cérebro se adapta às lesões. Há cerca de duas décadas, a maioria dos neurocientistas achava que um cérebro adulto tinha muito pouca capacidade para se reorganizar na sequência de lesões graves ou depois do sistema nervoso periférico - que lhe fornece a informação sensorial - ser afectado. No entanto, desde há alguns anos que se percebeu que tanto os cérebros adultos como os cérebros em desenvolvimento dispõem de maior flexibilidade do que se pensava, uma capacidade que pode ser avaliada precisamente pelo estudo da organização mental de pessoas que perderam a visão em idade precoce. «Sabíamos que o desenvolvimento do sistema visual ocorre nos primeiros anos de vida. Por isso, decidimos avaliar se a existência ou não de referências visuais, no início da infância, condiciona as zonas do córtex cerebral que são activadas, quando pessoas com grandes deficiências visuais lêem Braille», disse ao EXPRESSO Peter Melzer, um dos cientistas que conduziu a investigação. Já em 1996 um cientista japonês, N. Sadato, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, captou imagens obtidas por Tomografia de Emissão de Positrões (PET, da sigla em inglês), de cérebros de diversos indivíduos cegos, que mostravam actividade em zonas do córtex cerebral, enquanto liam Braille. Contudo, não se conseguiu perceber que percentagem desta actividade podia representar activação de memórias do córtex visual que os indivíduos tinham adquirido antes de terem cegado ou, por outro lado, uma readaptação de áreas «visuais» do cérebro que aprenderam a lidar com informação táctil. Para tentar responder a esta questão, a equipa de Peter Melzer e Ford F. Ebner, ambos professores de Psicologia, com o apoio do Departamento de Radiologia de Vanderbilt, usaram imagens obtidas por Ressonância Magnética Funcional (FMRI), uma técnica que identifica as áreas do cérebro que são activadas medindo as alterações induzidas no fluxo sanguíneo. Foram recrutados cinco homens e cinco mulheres, metade dos quais cegos de nascimento, enquanto os restantes perderam a visão precocemente. Foi-lhes pedido que lessem e descansassem, de modo a que os investigadores pudessem perceber que áreas eram activadas em resposta ao estímulo inicial (leitura) e outras áreas que eram activadas por uma espécie de nível superior de processamento. «Surpreendentemente, não encontrámos grandes diferenças na activação do córtex. É espantoso que áreas similares sejam activadas durante a leitura de Braille independentemente de as pessoas terem ou não experiência de visão», afirmou Peter Melzer. Mas encontraram diferenças intrigantes no comportamento activador, ou seja, na relação entre a duração da activação de áreas visuais específicas e a tarefa. No grupo de cegos congénitos, a activação de uma região no lobo temporal posterior, que está envolvida no processamento verbal fonológico - que ajuda a manter os padrões fonéticos e as regras de pronunciação do discurso - estava mais fortemente correlacionada com a leitura do que estava no grupo com alguma experiência visual. Por outro lado, no grupo com alguma experiência visual foi observada uma maior correlação entre uma região adjacente, associada com a análise semântica - permite avaliar o significado das palavras - e a tarefa pedida. Os cientistas especulam que um curto período de visão pode dificultar mais o acesso a certas áreas do córtex visual, depois da cegueira, do que a sua inexistência, o que pode ajudar a justificar o facto de os cegos congénitos tenderem a ser muito melhores leitores de Braille do que aqueles que perdem a visão mais tarde. O estudo fornece novas pistas para a possibilidade de existir um tipo de imagística mental que não depende da informação proveniente do mundo físico, dado que os cegos congénitos referiram ter associações não-visuais com algumas palavras, e as áreas cerebrais que estão envolvidas no processamento das palavras sugerem que esta imagística não-visual está relacionada com a linguagem. Fonte: FUTURO Ciência in LERPARAVER [2005] publicado por MJA [22.Mai.08] Olhar Táctil fotografias de Paulo Abrantes Local: Museu da Guarda O Museu da Guarda particulariza este meio de comunicação. Ao assumir essa função estabelece, de uma forma eficaz, o diálogo com a comunidade realizando exposições temporárias no âmbito das suas colecções, da história regional e nacional, e ainda no quadro das comemorações internacionais. Porém outras há em que se pretende possibilitar à cidade e à região aproximações ás modernas linguagens e correntes estéticas. É neste sentido que o Museu da Guarda acolhe uma nova linguagem fotográfica que permite às pessoas invisuais acederem à interpretação de imagens através do sentido táctil. Intitulada Olhar Táctil, da autoria de Paulo Abrantes, esta exposição remete-nos para um imprescindível meio de inclusão: a proximidade entre as “diferenças”.
http://museudaguarda.imc-ip.pt:80/pt-PT/exposicoes/futuras/ContentDetail.aspx?id=407 publicado por MJA [16.Mai.08] Site de pornografia para cegos é um sucesso Paula Cosme Pinto Os clipes sonoros, com descrições pormenorizadas de cenas de sexo, são feitos por internautas voluntários. 29 Abril 2008: "Porn for the Blind", em português "Pornografia para Cegos". É este o nome de uma "associação sem fins lucrativos", que criou um site de "conteúdos para adultos" direccionado para pessoas com deficiências visuais. O sucesso é garantido: só no mês de Abril a página recebeu mais de 150 mil visitas. O site norte-americano dedica-se a oferecer descrições em formato áudio de filmes pornográficos disponíveis na web. De acordo com uma notícia avançada pelo site da BBC, os clipes sonoros são feitos por voluntários, que descrevem as cenas de sexo com detalhes sobre as personagens e os cenários para que o internauta invisual possa imaginar o vídeo em questão. Embora o site tenha sido criado em 2006, a sua audiência só começou a ser mais significativa a partir de Agosto de 2007, altura em que ficou disponível um software que permite a qualquer internauta gravar as descrições dos filmes. Segundo os fundadores da página, "os voluntários são pessoas comuns que querem contribuir com uma diferença positiva no mundo". Até hoje a equipa do "Porn for the Blind" ainda não teve de censurar nenhuma
das gravações. Quanto ao público-alvo, os criadores da página garantem que a
crítica tem sido "positiva" e que até já há pedidos para o futuro: "os
utilizadores querem mais vozes femininas e mais picantes". Fonte: http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/306454 publicado por MJA [13.Mai.08] Mais de 100 empresários jantaram "às escuras" NYM O primeiro jantar do género em Portugal, promovido pela Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e pelos centros Dolce Vita, realizou-se no piso subterrâneo do centro comercial Monumental em Lisboa, fechado em forma de "caixa-forte negra" para que não existisse luz. As ementas em braille provocaram a primeira reacção de estranheza e desconforto, enquanto se aproveitou a entrada ainda com as luzes acesas. As instruções são simples como as do cinema: telemóveis e aparelhos com luz têm de ser desligados. Antes desta experiência, algumas indicações da apresentadora da noite, Bárbara Guimarães, que explica como proceder durante o jantar para que não aconteçam "desastres". Mas o verdadeiro desafio começa quando o prato principal é entregue, ainda tapado, nas mesas e se desligam as luzes para que se aproveite a refeição. Entre as tampas que vão rasando algumas cabeças e as pessoas procuram os talheres, alguém exclama feliz: "Encontrei uma batata". Outra pessoa com uma voz triunfante exclama: "Ah, isto é carne". Enquanto alguns se vêem envolvidos numa "luta" entre talheres e a comida, há quem desista: "Já tou a comer à mão". Entre dúvidas sobre a composição da refeição, algumas cotoveladas e "desistências dos talheres" também há quem não se adapte e faça alguma "batota", aproveitando as luzes dos telemóveis para situar a comida perdida. Quando as luzes se acendem, o sucesso da experiência mede-se pela quantidade de comida desaparecida do prato e que não "voou" para o colo de ninguém. A experiência é apenas parcial já que apenas de tempos a tempos a luz volta a desaparecer mas as dificuldades mantêm-se. O desafio impressiona: "O que vale é que isto são só dez minutos", diz alguém em jeito de desabafo. É sem luz que Ana Sofia Sousa, invisual e trabalhadora da ACAPO, declama um poema de Alberto Caeiro escrito em braille, e que o cantor Luís Represas toca e canta uma música do seu repertório e alguns músicos dão um tom clássico à refeição. No meio de gargalhadas, desastres e brincadeiras a experiência "foi um sucesso" e "é para repetir" afirma José Esteves, presidente da ACAPO. "Pretendemos sensibilizar para que tenhamos uma sociedade que nos integre melhor, que nos receba melhor, para que consigamos ser cidadãos como os outros", afirmou José Esteves. "Nós somos todos potencialmente cegos. Eu com 21 anos conduzia", sublinhou. Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, alertou para que os programas e incentivos do governo sejam mais utilizados e para a falta de informação. "O estigma só se vence com informação. Os invisuais têm uma grande dificuldade em arranjar trabalho e quando arranjam agarram-se a ele com toda a força. Não faltam, não chegam atrasados, são até mais esforçados e com as novas tecnologias podem fazer de tudo. É preciso perder a ideia comum de que os cegos só dão é bons telefonistas", acrescentou. O jantar foi buscar o modelo a uma cadeia de restaurantes chamada "Dans Le Noir", em que os empregados são cegos e os jantares são sempre servidos às escuras, sendo para repetir nos restantes centros comerciais da cadeia, espalhados pelo país. Fonte: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=341924&visual=26 publicado por MJA [5.Mai.08] Jovem britânico quase cego recupera a
Aos 18 anos, Steven Howarth estava quase cego, devido a uma doença
degenerativa. Já demorava uma eternidade só para dar uns passinhos, com
receio de esbarrar nalguma coisa. Há seis meses, uma equipa de
cientistas britânicos conseguiu resgatá-lo da cegueira total a que
estaria destinado, graças a uma nova terapia genética. Fonte:
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp? publicado por MJA [29.Abr.08] Pernambucanos são destaque ao lado de Bill Gates 06.04.2008 Elogios de Bill Gates e fortes aplausos do Fórum de Líderes de Governo das Américas, realizado este fim de semana, em Miami, Estados Unidos. Desta forma foi a recepção a um grupo de alunos pernambucanos especialmente convidado por Gates para apresentar um sistema de orientação aos deficientes visuais no evento realizado há dez anos pela Microsoft e que reuniu, até este domingo, de 200 representantes de governos, empresas, ONGs e entidades educacionais de todos os países da América LatinaO grupo é formado por Carlos Eduardo Rodrigues, Ivan Cordeiro Cardim e Madson Menezes Costa, alunos do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. O trio foi vencedor da edição brasileira e segundo colocado na edição mundial da Imagine Cup 2006, competição realizada pela Microsoft com objetivo de encontrar soluções inovadoras para problemas sociais com o uso da tecnologia. Criado pelos pernambucanos, o vEye inclui aparelhos de pulso que enviam
estímulos vibratórios para indicar a direção a seguir para o deficiente visual e
funciona integrada ao telefone celular. O usuário fala ao telefone aonde quer
chegar, e as informações são processadas por meio de softwares instalados no
celular, que devolve a resposta através de sinais vibratórios. Fonte: http://jc.uol.com.br:80/2008/04/06/not_165388.php publicado por MJA [7.Abr.08] Melhores acessos de deficientes a 28-03-08 [Lusa] Os deficientes visuais vão ter acesso, via telemóvel, a toda informação dos sistemas de transportes públicos graças à implementação de projectos desenvolvidos pela Metro do Porto. Numa parceria entre a Metro do Porto, Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) e a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), os projectos INFOMETRO e o NAVMETRO, apresentados hoje, visam melhorar a acessibilidade aos transportes públicos. Os projectos incluem sistemas de apoio aos clientes cegos e com deficiências visuais que, através de um telemóvel, podem ligar para uma linha gratuita e aceder a toda informação e sinalética em formato áudio, dentro e fora do sistema Metro do Porto. Incluem ainda várias medidas que facilitam a acessibilidade em geral de pessoas com deficiência aos transportes públicos. "Os dois projectos são sistemas que vão permitir uma grande autonomia por parte dos utilizadores, pois tivemos o cuidado para evitar qualquer tipo de barreiras arquitectónicas, criar sinalizações nos pisos para indicar as escadas, rampas e elevadores para o acesso às estações e faixas com diferenciação cromática nos bordos dos cais", afirmou, em declarações à Lusa, o arquitecto da Metro do Porto Manuel Teixeira. Manuel Teixeira adiantou que o objectivo deste encontro "é perceber as dificuldades que existem na implementação dos projectos, para que saiam dessas salas o mais rápido possível e virem uma cultura nas empresas e na sociedade". "Os projectos já saíram do papel, através de equipas que realizaram ensaios com clientes cegos em laboratórios da FEUP e na estação da Trindade. Já comprovámos que a arquitectura do sistema funciona com eficácia e prevemos dentro de seis meses disponibilizar os novos serviços", acrescentou o arquitecto. Diamantino Freitas, da FEUP, disse que a Faculdade de Engenharia tem desenvolvido projectos de recursos adicionais para a acessibilidade dos deficientes desde 2000, mas que apenas a partir de 2004, através do programa Inclusão Digital, foi possível avançar com as ideias. O director da ACAPO, Peter Colwell, afirmou que, embora este sistema seja pioneiro em Portugal, tem esperanças de que solucione as lacunas de informação e orientação dos deficientes visuais. Diamantino Freitas adiantou que no final de Junho de 2008 espera que os protótipos já estejam avaliados, e que o próximo passo "é colocar o serviço em marcha". Fonte: Lusa publicado por MJA [6.Abr.08] Sócrates reconhece problema com listas de espera 19-03-2008 Tudo devido ao grande êxodo de doentes portugueses para Cuba. Quatro câmaras municipais abraçaram já a ideia de resolver as listas de espera de oftalmologia, no país de Fidel Castro. Os cegos do Alandroal e Aljezur já têm viagem marcada e o presidente da
Câmara de Santarém, Moita Flores, também está interessado no projecto. Em Cuba
já foram operados 150 doentes do Algarve. http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=930069# publicado por MJA [26.Mar.08] Curso de Formação em Educação Especial Deficiência Visual - Grupo 930 Faculdade de Psicologia e Ciências Humanas Cronograma Março: Abril: Maio: Junho:
Módulo 1 – Enquadramento legal da Educação Especial Módulo 2 – Desenvolvimento da criança e do jovem Módulo 3 – Aplicação do referencial proposto pela CIF-CJ no processo de avaliação e de elaboração do PEI Módulo 6 - Intervenção pedagógica com alunos cegos e com baixa visão Turma 2
publicado por MJA [14 Mar.08] Invisual discriminado em autocarro da Carris 13-03-08 Um invisual foi impedido de utilizar um autocarro da
Carris, por estar acompanhado do seu cão-guia. publicado por MJA [14Mar.08] Maioria dos cegos portugueses recusa sair de casa Patrícia Susano Ferreira
«Em média 1% da população nacional sofre de deficiência visual, o que numa cidade como Lisboa, com 3,5 milhões de habitantes, representa 35 mil invisuais.» No entanto, e apesar deles existirem, «é raro cruzarmo-nos com eles porque a maioria se refugia em casa». Identificar estes casos e ajudar estas pessoas na reabilitação é neste momento a grande prioridade da ACAPO, adianta ao Destak o presidente da Associação, José Esteves Correia. Além do isolamento, «só uma minoria dos cegos sabe ler e escrever braille, o que os isola ainda mais, impedindo que entrem em contacto com o Mundo que os rodeia». Em Portugal, «existem entre 130 e 140 mil cegos, mas destes só 10 mil estão reabilitados», ou seja, reaprenderam a ler e a escrever em adultos, mas em braille. No entanto, «só quem passou pelos bancos da escola já como deficiente visual é que tem a capacidade de ler e escrever braille na perfeição». http://www.destak.pt:80/artigos.php?art=8511 publicado por MJA [29Fev.08] Jovens tibetanos cegos escalam uma 22.02.08 Seis adolescentes tibetanos cegos partilham um feito extraordinário: escalaram os sete quilómetros da montanha Lhapka Ri, no ponto norte do Everest. A proeza foi documentada em vídeo e vai agora ser partilhada em forma de filme. Chama-se "Blindsight" e estreia no próximo mês nos Estados Unidos. Fonte: Reuters publicado por MJA [22Fev.08] Provedor de justiça quer transparência e Romana Borja-Santos O documento foi enviado na sequência de várias queixas recebidas na Provedoria, a maioria delas referentes às declarações médicas e à demora na apreciação dos processos, o que atrasa o pagamento dos subsídios. Nesse sentido, o provedor recomenda que todos os centros distritais de segurança social passem a contar com “equipas multidisciplinares na realização dos exames inerentes à comprovação do estado de redução permanente de capacidade física, motora, orgânica, sensorial ou intelectual das crianças e jovens interessados na frequência de estabelecimentos de educação especial”. Por agora, a intervenção de equipas multidisciplinares está apenas implementada em Lisboa e em alguns outros centros distritais. Com esta medida, pretende-se que os especialistas que tenham interesse na decisão – nomeadamente por integrarem os gabinetes médicos que se propõem assegurar o apoio – não possam participar na mesma. “A demora verificada na apreciação dos processos e no início do pagamento do subsídio de educação especial” é outra das falhas apontadas, chegando a acontecer um aluno receber o dinheiro apenas no fim do ano lectivo, uma vez que os casos também necessitam de uma declaração do estabelecimento de ensino, em como não garante ao aluno o apoio solicitado. Nascimento Rodrigues preocupa-se “que, por carência económica, muitos encarregados de educação não possam custear particularmente os apoios, pelo que o mais certo é que as crianças e jovens fiquem a aguardar as decisões finais”. O subsídio de ensino especial é uma prestação mensal criada em 1980 e destina-se a jovens com menos de 24 anos que tenham encargos directamente relacionados com a deficiência de que são portadores. in http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1320270 publicado por MJA [20Fev.08] Percepções de Pintura e Azulejo 19 Fevereiro 08 No dia 20 de Fevereiro, o Museu Nogueira da Silva abre a exposição “Percepções de Pintura e Azulejo”, integrada no projecto “Outras Percepções – percursos multi-sensoriais” dirigido a pessoas com deficiência visual. Esta exposição reúne obras de pintura e azulejo pertencentes ao espólio do Museu. Uma vez que estas são artes eminentemente visuais, algumas destas obras foram adaptadas a este púbico através de uma recriação marcada pelo relevo, pela textura e pelo uso de objectos retratados na mesma. Deste modo, durante a visita, com duração prevista de 1h, para além da habitual descrição/caracterização detalhada das obras escolhidas, os visitantes poderão tocar nas recriações de algumas delas. Mais uma vez a música estará presente, bem como materiais usados no fabrico destes objectos ou que de algum modo estejam associados aos mesmos. A exposição decorrerá até ao dia 29 de Fevereiro. As visitas têm de ser antecipadamente marcadas através do e-mail sec@mns.uminho.pt ou do tel. 253601275. Entrada Gratuita Museu Nogueira da Silva - Universidade do Minho publicado por MJA [19Fev.08] Portugal tem capacidade instalada para Dica da Semana [21-2-08] O Sistema Nacional de Saúde tem "capacidade instalada" para responder a doenças oftalmológicas, mas é necessário optimizar uma rede, na qual "cerca de 50 por cento" dos hospitais não recorreram ao sistema de combate às listas de espera, segundo especialista. Florindo Esperancinha, membro do grupo designado pelo ex-ministro da Saúde Correia de Campos para diagnosticar a área da Oftalmologia, falava à Lusa no mesmo dia em que o município de Vila Real de Santo António anunciou ter assinado um novo protocolo com o Ministério da Saúde de Cuba para possibilitar operações a cataratas a munícipes carenciados. Refira-se que a mesma fonte comentou que aproximadamente metade dos serviços oftalmológicos (46) não recorreu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia (SIGIC) quando "os profissionais estavam dispostos a fazê-lo". "Temos o relatório praticamente concluído e sabemos que se podem fazer mudanças nos modelos de funcionamento e organização dos serviços, mas são decisões que cabem às administrações dos hospitais e que em qualquer momento as podem colocar em prática", disse Florindo Esperancinha. Ao comentar o novo protocolo assinado entre o município de Vila Real de Santo António e o Ministério da Saúde de Cuba, o especialista sublinhou a existência de soluções dentro do SNS, que passam pelo SIGIC e contratualização externa de profissionais pelos hospitais. "Há capacidade instalada e existem recursos humanos suficientes. Não faz sentido recorrer a essas soluções externas. No SNS, nos últimos seis meses foram operados 22 mil de 23 mil casos de cataratas e entretanto surgiram outros tantos, o que indica uma lista média de espera de seis meses neste momento, sem proceder a quaisquer alterações às condições que existem no terreno", sublinhou o oftalmologista. O especialista lembrou que este seu comentário "enquanto técnico, sem sequer contempla o sector privado". "O próprio SIGIC prevê um cheque-cirurgia quando o SNS não dá respostas num período estipulado, mas o SNS tem capacidade pode resolver a situação", lembrou. publicado por MJA [18 Fev 08] Todos os partidos da oposição acusam Público A partir de Setembro, as escolas de ensino especial vão deixar de receber novas
crianças com distúrbios de comportamento ou deficiência mental ligeira, que só
poderão inscrever-se em escolas de referência do ensino regular. Uma decisão que
o Governo justifica em nome da "inclusão", mas que ontem voltou a ser contestada
no Parlamento por toda a oposição, que acusa o executivo de desinvestir no
ensino especial e de deixar milhares de crianças sem apoio. publicado por MJA [16 Fev 08] Site da Anacom adaptado a surdos, cegos e amblíopes 12 Fevereiro A entidade que regula o sector das comunicações, Anacom, vai passar a disponibilizar na sua página de Internet um sistema que permitirá o acesso aos conteúdos de texto de surdos, cegos e amblíopes.Esta nova funcionalidade permitirá aceder de forma automática à versão áudio dos conteúdos publicados nas áreas de actualidade e sala de imprensa, e ainda aceder aos mesmos conteúdos em Braille, explicou a Anacom, numa nota divulgada hoje. A entidade reguladora revelou que a introdução desta nova funcionalidade foi possível através de uma parceria entre a Anacom e o consórcio Robobraille, representado em Portugal pelo Centro de Inovação para Deficientes (CIDEF). Segundo o regulador das Comunicações, o projecto Robobraille consiste numa ferramenta que permite a conversão automática de documentos electrónicos para Braille ou voz sintetizada, de forma rápida e sem custos. Para converter conteúdos em aúdio basta enviar um e-mail para o endereço robobraille.org, enquanto para a conversão em Braille a mensagem deverá ser enviada para robobraille.org. Este serviço é operado e mantido pelo Centro Dinamarquês para a Deficiência Visual, Crianças e Juventude. Além da Dinamarca (e através de financiamento comunitário), o projecto estendeu-se a Portugal, Itália, Irlanda, Reino Unido, Chipre e, mais recentemente, à França e Lituânia. Diário Digital / Lusa http://diariodigital.sapo.pt/news.aspsection_ publicado por MJA [12 Fev 08] Fazedores de olhos 8 Fevereiro Laboratórios de investigação no quinto andar, clínica para todos nos
outros quatro. E todos significa os mais ricos e os mais pobres da
imensa Índia. Em Hyderabad, cidade de seis milhões de habitantes, a
Fundação Champalimaud encontrou o modelo que quer trazer para o centro
que vai construir em Lisboa, um modelo que casa excelência com justiça.
publicado por MJA [8 Fev 08] Coimbra é um ponto negro em termos de mobilidade Jornal de Notícias "A Universidade é só uma das zonas de difícil mobilidade em Coimbra", contam as
amigas Ana Morais (invisual) e Vanessa Mota (deficiente motora). Buracos podem
causar quedas Obstáculos são uma constante. http://jn.sapo.pt/2008/01/09/pais/a_cidade_inteira_ publicado por MJA [6 Fev 08] Conferência O Gabinete de Referência Cultural - Pólo Interactivo de Recursos Especiais da Direcção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, informa que, no dia 7 de Fevereiro de 2008, das 11 às 13 horas, terá lugar a Conferência "«À Beira dos 200 Anos do Nascimento de Louis Braille»: O Braille em Portugal", com as intervenções dos especialistas na matéria, Dr. Filipe Oliva, Dr. Orlando Monteiro, Prof. Vítor Coelho e Deodato Guerreiro, seguida de debate. Local:
Auditório da Biblioteca Municipal "Orlando Ribeiro", Antigo Solar da Nora,
Estrada de Telheiras, 1600-772 Lisboa, telefone 217549030. Entrada livre publicado por MJA [29 Jan 08] Educação Especial:
Sapo/Lusa Lisboa, 24 Jan (Lusa) - O curso de formação em Educação Especial, que vai abranger inicialmente cerca de 1.500 professores, vai arrancar a 01 de Março, com um custo de 600 mil euros, anunciou hoje o Ministério da Educação (ME). Num encontro com jornalistas, o Director Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Luís Capucha, anunciou que esta acção de formação, de 50 horas, será financiada exclusivamente pelo Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal (PRODEP). "Não é em 50 horas que se forma um professor, mas é possível sensibilizá-lo para os procedimentos básicos a tomar no caso de trabalharem com crianças com, por exemplo, multideficiência. Tentaremos dar esta formação a todos num prazo razoável", afirmou Luís Capucha, acrescentando que a formação será dada por universidades e politécnicos. Na ocasião, o responsável não pôde garantir que os restantes 2.500 professores do grupo de recrutamento da Educação Especial (no total são cerca de 4.000) recebam todos esta formação até ao início do ano lectivo de 2009/10. "Há variáveis que não dependem de nós, como o financiamento, por isso não posso assumir esse compromisso", explicou. Esta primeira acção de formação, que estará concluída até 31 de Maio, dará prioridade aos professores que se encontram nos agrupamentos de referência mas sem especialização e depois aos que igualmente pertencem mas com formação. Seguir-se-ão os docentes que não pertencem aos agrupamentos de referência e sem especialização e por último aos que pertencem e já têm formação específica. O Governo quer que até ao final do próximo ano lectivo todas as crianças com necessidades educativas especiais encontrem respostas adequadas no sistema de ensino regular. Para isso, o novo diploma sobre necessidades educativas especiais, que procedeu à reforma do sector e foi publicado em Diário da República no início do mês, criou um conjunto de agrupamentos de referência, muitos já em funcionamento. Ensino bilingue de alunos surdos, para alunos cegos e com baixa visão, e unidades especializadas em multideficiência e no apoio a alunos com perturbações do espectro autismo, foram as "especialidades" criadas pela tutela. Por outro lado, a tutela quer até 2013 transformar todas as escolas de ensino especial em centros de recursos humanos e materiais e ter todos os alunos nas escolas de ensino regular, com os respectivos apoios, numa lógica de escola inclusiva. Sobre este aspecto, Luís Capucha afirmou que na próxima terça-feira o ministério vai apresentar aos representantes do sector, como a Fenacerci e a Humanitas, uma proposta de protocolo, sem adiantar mais pormenores. Revelou apenas que muitas das 100 escolas de ensino especial actualmente existentes já manifestaram vontade em transformar-se em centros de recursos. "Há condições ainda a definir", afirmou Luís Capucha. No encontro com os jornalistas, o mesmo responsável rejeitou as críticas à utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) na sinalização de crianças com necessidades educativas especiais. "Muitos têm mentido a respeito da utilização da CIF. Essa classificação não pode ser utilizada em termos educativos. Andam a promover um terrorismo ideológico contra o ME e a escola inclusiva. É falso que haja um desinvestimento do Governo na Educação Especial", concluiu Luís Capucha. MLS. - Lusa publicado por MJA [27 Jan 08] ME apresenta reforma das O Governo quer que até ao final do próximo ano lectivo todas as crianças com
necessidades educativas especiais encontrem respostas adequadas no sistema de
ensino regular, anunciou hoje o secretário de Estado da Educação. publicado por MJA [22 Jan 08] Concurso de Leitura "Um Livro é um Amigo"
PREMIADOS Conto publicado por MJA [17 Jan 08] Deficientes acusam Governo de segregação ± Associação insurge-se contra um decreto-lei publicado segunda-feira A Associação Portuguesa de Deficientes (APD) acusa o Ministério da Educação de promover «a segregação dos alunos com deficiência», concentrando-os em escolas de referência, noticia a agência Lusa. Em causa está um decreto-lei publicado segunda-feira em Diário da República que estabelece o encaminhamento destes estudantes para escolas consideradas de referência nas quatro modalidades específicas de ensino especial como a educação bilingue de alunos surdos e a educação de alunos cegos ou com baixa visão, por exemplo. Este ano lectivo estão referenciados em todo o país 21 agrupamentos de escolas para alunos cegos, assim como 40 agrupamentos e 72 escolas não agrupadas especializadas no ensino bilingue de alunos surdos. Existem ainda 163 unidades (salas) especializadas em multideficiência e 99 em
perturbações do espectro do autismo, tendo sido igualmente constituída uma rede
de escolas de referência a nível da intervenção precoce. ± Decreto-lei promove a segregação Em comunicado, a APD considera que o decreto-lei publicado segunda-feira «promove a segregação», uma vez que «a concentração dos alunos com alguns tipos de deficiência em escolas de referência e unidades especializadas pressupõe, desde logo, um tratamento desigualitário». «Os alunos vão ser colocados longe da sua comunidade de origem e segregados dentro das escolas», lamenta a associação, considerando que esta medida contraria o princípio da escola inclusiva, que se traduz «num sistema de educação onde os alunos com necessidades especiais são educados na escola do bairro, em ambientes de salas de aula regulares, com colegas que não têm deficiências». Assim, a APD acusa o Governo português de contrariar os princípios da Declaração de Salamanca, que subscreveu, e da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que assinou, «em nome da economia de meios». No comunicado, a associação contesta ainda a utilização da chamada Classificação Internacional de Funcionalidade para sinalizar alunos com necessidades educativas especiais, por considerar que esta conduz a uma «categorização dos alunos que em nada se adequa ou facilita o processo de escolarização». A Lusa tentou contactar o Ministério da Educação, o que não foi possível até ao momento. in http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=901798 Parlamento estuda rótulos em braille ± Projecto lei do PSD desce à comissão de Ética, Sociedade e Cultura O projecto de lei do PSD que prevê os rótulos das embalagens inscritos em braille baixou esta quinta-feira à comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, noticia a Lusa. A sugestão para que o diploma baixasse à comissão sem votação partiu do PS, através da deputada Maria do Rosário Carneiro, e foi justificada pela necessidade de aprofundar o debate e as soluções legais a adoptar. A bancada socialista admite que regras quanto aos rótulos venham a ser incluídas no Código do Consumidor, em preparação pelo Governo. Além disso, ainda segundo a deputada, faltava ao projecto do PSD um estudo para avaliar o impacto das medidas e as necessárias audições com representantes dos interesses envolvidos - consumidores, produtores, retalhistas, comerciantes. No debate de hoje, a deputada do PSD Ana Zita Gomes afirmou que o projecto «não tem a pretensão de resolver todas as dificuldades das pessoas invisuais», mas sim «facilitar a vida a estes cidadãos» nos estabelecimentos comerciais. O diploma dos sociais-democratas, que estará em apreciação na comissão de Ética, Sociedade e Cultura, prevê multas até 150 mil euros para as empresas que não cumprirem as regras quais à rotulagem de embalagens em Braille. O projecto, anunciado pelo líder parlamentar social-democrata, Pedro Santana Lopes, a 14 de Dezembro, determina que os estabelecimentos comerciais deverão ter pessoas para acompanhar os invisuais nas suas compras. in
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=901832& Novo
Dec-lei publicado hoje:
Público "As crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente gozam de prioridade na matrícula, tendo o direito, nos termos do presente decreto-lei, a frequentar o jardim-de-infância ou a escola nos mesmos termos das restantes crianças", lê-se no documento. O diploma, que define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário no âmbito das necessidades educativas especiais, estabelece ainda que as escolas públicas e privadas com paralelismo pedagógico não podem rejeitar a inscrição de crianças e jovens com base na incapacidade ou nas necessidades educativas especiais que manifestem. Será ainda elaborado um programa educativo individual para os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente até 60 dias após a referenciação dos estudantes. Este programa "carece de autorização expressa do encarregado de educação", excepto se este decidir não exercer o seu direito de participação, e deverá ser revisto a qualquer momento e, obrigatoriamente, no final de cada nível de educação e ensino e no fim de cada ciclo do ensino básico. Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no programa, deve ser elaborado um relatório conjuntamente pelo professor, pelo docente de educação especial, pelo psicólogo e pelos docentes e técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno. O decreto-lei apresenta ainda as modalidades específicas de educação, como a educação bilingue de alunos surdos, a educação de alunos cegos e com baixa visão, os respectivos objectivos bem como as equipas que os compõem. ± Números para este ano lectivo No início de Setembro, o Ministério da Educação anunciou que a partir deste ano lectivo começavam a funcionar 21 agrupamentos de referência para alunos cegos e com baixa visão e 40 agrupamentos mais 72 escolas de referência no ensino bilingue de alunos surdos. Foi ainda alargado o número de unidades (salas) especializadas em multideficiência, que serão 163 no apoio a 827 jovens, bem como o número de unidades especializadas em perturbações do espectro do autismo, que a partir do próximo ano lectivo serão 99, abrangendo 494 alunos. Foi também criada uma rede de agrupamentos de escola de referência para a intervenção precoce, que funcionará em 121 agrupamentos com 492 educadores, sendo abrangidas, segundo as estimativas da tutela, 4355 crianças. Além disso, os agrupamentos passaram a contar com 146 terapeutas ocupacionais, da fala e fisioterapeutas, 65 formadores de língua gestual portuguesa e 58 intérpretes de língua gestual portuguesa, para um total de 269 técnicos de apoio especializado, quando em 2006/07 estavam disponíveis 153, segundo o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos. Fonte: Lusa in http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315889 Escolas sem professores com formação em braille Jornal de
Notícias
http://jn.sapo.pt/2008/01/05/sociedade_e_vida/escolas_ publicado por MJA [5Jan08] Dia Mundial do Braille: Histórias infantis
Com o apoio da VALORMED, na Escola EB2,3 Inês de Castro de Coimbra vão hoje ser apresentados os dois primeiros volumes de uma colecção que posteriormente serão oferecidos a todos os meninos cegos do 1º e 2º ciclos do ensino básico do país. O projecto foi desenvolvido no âmbito do grupo EQOFAR (Estudantes de Química Orgânica de Farmácia Acção Reacção) da licenciatura de Ciências Farmacêuticas, composto por estudantes e coordenado pela docente Maria José Moreno, que há algum tempo vinha desenvolvendo actividades de intervenção comunitária, em especial em escolas, na sensibilização ambiental. Maria José Moreno é a autora desta colecção de histórias que tem como protagonistas os gémeos João e Joana, que aprendem as primeiras letras, mas no seio da sua família vão também se apercebendo da importância que a preservação do ambiente tem de ter no seu quotidiano. "O Verdinho - as farmácias são amigas do ambiente" é o título do primeiro volume, em alusão ao "verdinho", o saco que a VALORMED deixa em cada farmácia para recolher os fármacos fora do prazo. O segundo, também a apresentar hoje em edição Braille, tem o título "Aprender a separar para reciclar - os gémeos vão ao ecoponto". Maria José Moreno adiantou à agência Lusa que no acto de lançamento dos dois primeiros volumes na Escola EB2,3 Eugénio de Castro entregará simbolicamente o terceiro volume para posterior edição Braille, que tem o título: "Aprender o R de reduzir - os gémeos vão ao hipermercado". A colecção será composta por seis curtas histórias infanto-juvenis que abordam questões relacionadas com o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável e a saúde pública, no contexto do quotidiano de uma família. A edição em Braille, segundo a autora, surge ao contrário do que é comum, por neste caso se privilegiar uma minoria, a dos cidadãos invisuais, e só posteriormente se avançar para a edição comum, em suporte livro ou informático. "A igualdade de oportunidades não se deve restringir ao período das comemorações", declarou a docente, ao aludir à evocação em 2007 do Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para Todos. A ideia de o EQOFAR começar a criar os próprios materiais para sensibilização ambiental surgiu das queixas dos professores de não disporem de materiais de apoio para preparar previamente os seus alunos para as acções que este grupo da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra em cada uma delas desenvolvia, explicou Maria José Moreno. Este grupo e esta docente estão já a preparar outros contos didácticos para assinalar o Ano Internacional do Planeta Terra, da UNESCO, adiantou. De acordo com uma nota do Gabinete de Comunicação da Reitoria da Universidade de Coimbra, o EQOFAR, mais do que uma aplicação prática dos conceitos que os seus membros vão apreendendo no âmbito da licenciatura, é hoje um "caso de sucesso na interacção da universidade com a sociedade". O Dia Mundial do Braille, que se comemora a 4 de Janeiro, evoca o nascimento de Louis Braille e a sua acção em prol da integração dos cidadãos com deficiência visual. FF. Fonte: LUSA - Agência de Notícias de Portugal, 2008-01-04
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